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Sugestões

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bom ano de 2010

Um bom ano de 2010 para todos. Que seja tão bom quanto o que tu queiras. Permite-te viver e que aqueles que poluem o mundo com a sua estupidez apodreçam na sua própria incompetência.


Destinos



Sofro, Lídia, do Medo do Destino

Sofro, Lídia, do medo do destino.
A leve pedra que um momento ergue
As lisas rodas do meu carro, aterra
Meu coração.

Tudo quanto me ameace de mudar-me
Para melhor que seja, odeio e fujo.
Deixem-me os deuses minha vida sempre
Sem renovar

Meus dias, mas que um passe e outro passe
Ficando eu sempre quase o mesmo, indo
Para a velhice como um dia entra
No anoitecer.

Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
 


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Reflexões Natalícias/ O Deus chamado materialismo

Encontrei o seguinte registo ao pesquisar um pouco na net sobre a maldade do Natal. Sim, a maldade do Natal, porque o Natal só é bom enquanto assim o imaginarmos. Milhões de pessoas não deixam de morrer e de matar só porque dizem que um menino chamado Jesus nasceu há cerca de 2009 anos em Belém, na Palestina. Na verdade, a maioria dos habitantes da Terra nem se apercebe que estamos numa "época especial". A hipocrisia é evidente e o consumismo corrompe o gesto mais significativo. Não quero com isto dizer que não existam acções realmente virtuosas mas essas são, de facto, uma excepção. Ainda assim, ainda bem que surgem. Nem tudo é mau. Mas o panorama geral é cofrangedor.

O texto deixo-o na língua original, pois a tradução poderia desvirtuar o significado das palavras do autor. Fica para reflectir:

The God Called Materialism

Unless you were born and raised in a so-called third world country where the overcrowded masses eke out their existence in extreme poverty, you were groomed from childhood to worship materialism.
The need for warmth, food and shelter is basic. But to desire a luxury home with two-car attached garage, a swimming pool, two bathrooms, closets filled with clothes and a wine cellar stocked with the worlds finest, is pure gluttony.

The celebration of Christmas is, in reality, training ground for children. By experiencing the lights, glitter and rich foods leading up to the big day when a magical stack of free gifts are awarded, the child quickly adapts to the artificial thrill of acquiring shiny but usually unnecessary things. I personally remember the excitement felt during the build-up, and then the strange feeling of disappointment and depression within hours, if not minutes after the last gift was opened.

It seemed that everything we did for weeks, and sometimes months before Christmas was in preparation for that moment of gift exchange. Then the bright papers were rapidly torn away, the secret things in the boxes revealed, and then the fall. Is that all? I remember asking myself.

Indeed, I have since learned. It was all a hoax. The Santa Clause story. The baby Jesus story. The international prayer for love. All faked. The plastic toys were usually broken or tossed aside before New Year. The best gift might have been a pair of ice skates, or a new sled.

I grew up not understanding why I disliked Christmas as much as I did. But I fell into the rut of materialism just the same. My wife and I were both professional people who worked hard to acquire as much material wealth as possible. We usually had two and sometimes three cars in the driveway. We bought and sold several homes. And Christmas at our house was probably more elaborate than anything either Doris or I remembered during our childhood.

We did something very strange about ten years ago. We got interested in esoteric things, began studying new concepts of life, and decided we had been going in the wrong direction for a very long time.

We sold or gave away virtually everything we had. The house, the cars, the big color televisions, luxury beds, stereos, vast music collection, books, furniture, and a large display case filled with rare antique and collectable glassware. It all went. We had two large auctions over the course of about five or six years before we disposed of everything. But eventually it was all gone.

We used the money to pay off all of our debts, then struck out in our one car and a Ryder truck filled with clothes and a few things we thought we could keep, for Arizona where we lived with the Navaho and Hopi people.

Within months nearly everything in that truck was stolen from us. We were homeless, destitute, and often without jobs. But we learned a valuable lesson during our three years in the wilderness. Things didnt matter.

It took wit and pure guts sometimes, but Doris and I got through that ordeal. To this day we are still living with only the things we need and little else. We live in a modest, one-bedroom apartment, drive a functional 10-year-old vehicle and eat our meals on an oak drop leaf table that Doris picked up in a used-furniture store.

And we dont celebrate Christmas.

Life is good.

em The Mind of James Donahue

Metallica na Cidade do México


Registo ao vivo não oficial (bootleg) do concerto (de uma série de 3) que os Metallica deram na cidade do México a 6 de Junho de 2009. Ao contrário do que seria de esperar num registo deste tipo a qualidade do som é excelente (e só por isso está aqui). A lista de temas de um concerto que, segundo rezam as crónicas, foi fabuloso inclui:

1. Creeping Death (ver vídeo YouTube abaixo) 
2. For Whom The Bell Tolls
3. Ride The Lightning
4. Disposable Heroes
5. One
6. Broken, Beat & Scarred
7. The Memory Remains
8. Sad But True
9. Turn The Page
10. All Nightmare Long
11. Kirk Solo 1
12. The Day That Never Comes
13. Master of Puppets
14. Fight Fire With Fire
15. Kirk Solo 2
16. Nothing Else Matters
17. Enter Sandman

Encore:
18. The Prince
19. No Remorse
20. Seek and Destroy
 

Chove. É dia de Natal (Fernando Pessoa)

Chove. É dia de Natal.

Lá para o Norte é melhor:

Há a neve que faz mal,

E o frio que ainda é pior.



E toda a gente é contente

Porque é dia de o ficar.

Chove no Natal presente.

Antes isso que nevar.



Pois apesar de ser esse

O Natal da convenção,

Quando o corpo me arrefece

Tenho o frio e Natal não.



Deixo sentir a quem quadra

E o Natal a quem o fez,

Pois se escrevo ainda outra quadra

Fico gelado dos pés.



Fernando Pessoa

Cavalos Marinhos

Sabia que é em Portugal, mais precisamente no Algarve, que se encontra a maior comunidade de cavalos marinhos de todo o mundo?
O Parque Natural da Ria Formosa é um verdadeiro santuário para esta espécie, que se encontra em vias de extinção em vários pontos do globo. Em países como a Tailândia, Filipinas, Índia e China, os cavalos marinhos praticamente desapareceram, vítimas da captura indiscriminada para fins medicinais, decoração de aquários e souvenirs.

É um documentário de 25 minutos exibido na RTP 2 e RTP Internacional em 2007 sobre a existência da maior comunidade de cavalos marinhos do mundo na Ria Formosa. A descoberta foi feita por uma bióloga do projecto Sea Horse, uma instituição internacional que se dedica à protecção e conservação de cavalos marinhos em todo o mundo.


DOCUMENTÁRIO “CAVALOS DO MAR – RIA FORMOSA” from Paulo Lourenço on Vimeo.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Ich liebe Rammstein




Rammstein é uma banda alemã formada em 1993. As músicas são, na sua maioria, cantadas em alemão e podem ser classificadas sob os estilos rock, industrial, metal ou música eletrónica. Actualmente, é a banda alemã com maior repercussão mundial. Uma nota curiosa: o asteróide 110393 Rammstein recebeu o seu nome em homenagem à banda.

Video "Pussy" (versão não censurada)



O nome da banda teve origem num acidente aéreo ocorrido na pequena cidade alemã de Ramstein, onde está implantada uma base da Força aérea dos E.U.A. e onde, durante uma exibição da Força Aérea Italiana, três aviões colidiram, caindo em cima da plateia, o que resultou na morte de setenta pessoas. A banda decidiu então pôr um “M” a mais no nome da banda. “Rammstein” literalmente pode ser traduzido como aríete ou marreta (ferramenta que Till Lindemann empunha com alguma frequência nos concertos). Das bandas que cantam em alemão é a que atingiu maior sucesso fora da Alemanha, principalmente com o segundo álbum “Sehnsucht” (1997), depois com “Mutter” (2001) e “Reise, Reise” (2004), alcançando então o pico do sucesso. O seu último trabalho, datado de 2009, é o álbum Liebe ist für alle da. O primeiro single, Pussy, foi acompnhado por um vídeo bem ousado em que os integrantes da banda retratam (e participam activamente) as filmagens de um filme pornográfico (Vídeo acima -VERSÃO NÃO CENSURADA). Escusado será dizer que o vídeo foi liminarmente banido de todos os principais canais de televisão.

A maioria dos seus membros são oriundos da Alemanha Oriental, mais concretamente de Berlim Oriental e de Schwerin. A banda usa frequentemente efeitos pirotécnicos e de luz, além do aspecto teatral dos seus concertos, com um impacto um visual impressionante mas sobretudo cativante, mesmo para quem não gosta da sua música.

Integrantes:

Till Lindemann (Vocalista)
Paul Landers (Guitarra)
Richard Z. Kruspe (Guitarra)
Christian “Flake” Lorenz (Teclado)
Christoph Doom Schneider (Bateria)
Oliver Riedel (Baixo)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Escuta com atenção... verdade ou ficção?

Recebi estes documentos em anexo a um e-mail proveniente de um amigo. Supostamente são transcrições de parte das escutas efectuadas a Armando Vara no âmbito do processo "Face Oculta" e nas quais se apresentam excertos de diálogos com o nosso primeiro, o engenheiro (?) Sócrates. Não sei se isto é real/verdadeiro (90% das coisas que circulam neste contexto não passam de embustes). Se forem documentos legítimos (o que dificilmente poderei comprovar) a situação não sendo enquadrável em qualquer crime não deixa de ser algo indigno para um governante tecer os cometários que podemos ler nestas transcrições (?). Se forem forjadas então não deixa de ser engraçado o diálogo e o imaginar da situação :-). Cliquem sobre as imagens. Leiam, tirem as vossas conclusões e sorriam. Sim, porque rir é mesmo o melhor remédio.....


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Nem Jesus Cristo nos valia...

Vale a pena ouvir este senhor. É pena ser (aparentemente) o único que parece disposto a falar abertamente e com clareza. Mas qual a solução para este estado de coisas? Fechar a "loja"? Vender Portugal aos chineses? Vale a pena perder cerca de meia-hora e ver/ouvir esta entrevista de Mário Crespo a Medina Carreira, antigo Ministro das Finanças. De notar que esteve no governo durante cerca de apenas 2 anos, provavelmente porque não tinha estômago para aguentar as "tricas" partidária nem os jogos de poder dúbios.

Mário crespo entrevista Medina Carreira (1/3)



Mário crespo entrevista Medina Carreira (2/3)



Mário crespo entrevista Medina Carreira (3/3)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Mas que raiva - RAGE Against the Machine





A história da banda começou por volta de 1991. A primeira apresentação dos Rage Against The Machine foi em Orange County, no estado Nova Iorque. De seguida o grupo gravou uma demo com 12 músicas, músicas que vieram mais tarde a constituir, maioritariamente, o primeiro CD da banda. Venderam 5.000 cópias da demo, revertendo o lucro para o seu clube de fãs. Deram dois concertos no segundo palco, Lollapalooza II em Irvine Meadows, Califórnia. Ali assinaram um contrato com a editora Epic.
No final de 1992 os Rage Against the Machine fizeram uma turnê por toda a Europa fazendo as primeiras partes dos concertos de Suicidal Tendencies. Terminada a turnê, lançaram o seu primeiro álbum, denominado "Rage Against the Machine", a 10 de Novembro de 1992. O disco vendeu mais de 3 milhões de cópias e esteve no Top 200 da Billboard durante 89 semanas. Inclui, entre outras músicas, Bullet In The Head, Bombtrack, Freedom, Wake Up (que entrou na banda sonora do filme Matrix, anos mais tarde), e também Killing In The Name, um protesto contra o militarismo norte-americano.
Devido às suas atitudes e letras, os Rage Against The Machine foram censurados e proibidos de realizar concertos em muitos estados norte-americanos. Ironicamente, a censura fez a banda crescer. Em 1993, realizaram espectáculos em beneficência da Anti-Nazi League e da Rock for Choice.
No Lollapalooza III, desta vez no palco principal, os Rage Against The Machine subiram mas não tocaram. Fizeram apenas um protesto anticensura contra a PMRC (Parents Music Resource Center), no qual cada membro da banda ficou de pé, nu, durante cerca de 15 minutos, cada um com uma fita preta na boca e com as letras P (Tim), M (Zack), R (Brad), e C (Tom) escritas no peito. Eles afirmaram: "Se não agirmos contra a censura, não teremos direito a ver mais bandas como os Rage!"
A 16 de Abril de 1996, foi lançado o esperado segundo disco. Evil Empire entrou directamente para o primeiro lugar do Top 200 da Billboard. O álbum crítica , entre outros, o governo de Ronald Reagan e a relação entre os EUA e a URSS e inclui faixas como Bulls On Parade, People of the Sun, Vietnow, Revolver, Roll Right e Tire Me (que ganhou o prémio de melhor performance de metal no Grammy Awards). Em Julho do mesmo ano a banda começou uma digressão pelos EUA a qual durou até Outubro.
No início de 1998 a banda gravou No Shelter, parte da banda sonora do filme Godzilla. Em meados do ano, a banda começava já a ensaiar para o álbum The Battle of Los Angeles. Em Setembro, a parte instrumental para as 14 músicas já estava pronta embora as letras estivessem ainda incompletas. Em Janeiro de 1999 a banda organizou um concerto em beneficência de Mumia Abu-Jamal, um activista dos direitos humnanos. Apesar de alguns imprevistos, atraiu muita atenção. O mesmo concerto incluiu ainda as apresentações dos hoje bem conhecidos Black Star, Bad Religion e Beastie Boys. Em Genebra, Suíça, em 12 de Abril do mesmo ano, Zack de la Rocha manifestou-se contra as Nações Unidas referindo Mumia Abu-Jamal e a pena de morte nos EUA. Os Rage Against The Machine tocaram depois no Tibetan Freedom Concert e em Woodstock 99. Em Woodstock, queimaram a bandeira americana no palco enquanto tocavam Killing In The Name.

O fim da banda

A 18 de Outubro de 2000, o vocalista Zack de la Rocha declarou oficialmente que iria deixar a banda. "Sinto que é necessário abandonar os Rage pois não estamos a conseguir tomar decisões em conjunto", referiu à Imprensa. "Já não funcionamos como um grupo e eu acredito que esta situação está a destruir os nossos ideais políticos e artísticos. Estou muito orgulhoso do nosso trabalho, quer como activistas quer como músicos, e também grato a cada pessoa que expressou solidariedade e partilhou esta incrível experiência conosco". Respondendo à declaração de Zack, Tom Morello disse: "Eu não tenho maus sentimentos, e desejo que Zack se dê bem com seu projeto a solo. Mas todos estão excitados com as 29 músicas que nós temos gravadas, e algumas delas vão ser lançadas em breve." Esta citação refere-se ao álbum de covers, lançado meses mais tarde. A Epic Records disse que estava muito triste com a notícias. Por algum tempo, Zack esteve trabalhando no seu projeto solo com outros artistas hip-hop, como DJ Shadow, Company Flow e Amir do The Roots.
Há quem diga que uma das razões da saída de Zack foi o facto, ocorrido no mês anterior durante a apresentação VMA, na qual Tim Commerford escalou uma estrutura do palco e teve que ser retirado do Radio City Music Hall pela segurança. Ele fez isso em protesto relativamente ao facto da banda Limp Bizkit ter ganhoo prêmio de banda de rock de ano.
O prometido álbum de covers, chamado Renegades, foi lançado em 5 de dezembro de 2000, e contava com "How I Could Just Kill a Man" (Cypress Hill), "Maggie's Farm" (Bob Dylan) e 'Renegades of Funk" (Afrika Bambaataa).



Zack passou a dedicar-se à sua carreira solo, enquanto os demais integrantes se juntaram a Chris Cornell, ex-vocalista do Soundgarden, formando os Audioslave, que lançaram o seu primeiro CD em novembro de 2002. No ano seguinte, saiu o disco Live at the Grand Olympic Auditorium, que contém uma apresentação ao vivo dos Rage Against the Machine.

Origem: Los Angeles, Califórnia

País: Estados Unidos



Integrantes:

Zack de la Rocha - vocais
Tom Morello - guitarra
Tim Commerford - baixo
Brad Wilk - bateria

O TRETAdo de Lisboa

Não, não é erro. É mesmo TRETADO. Tretado porque deriva do português "Treta" que, segundo o dicionário universal da língua portuguesa (edição ainda não revista para o acordo ortográfico, outra treta)significa ardil, manha, palavreado. De facto toda aquela pompa e circunstância, todo aqule orgulho labrego de termos um tratado com o nome da capital de Portugal foi apenas um ardil para nos tentar convencer, com toda a manha possível e empregando o palavreado mais elaborado e mais vazio de verdadeiro conteúdo que possam imaginar, que algo vai mudar. Quem assim pensa, vai desiludir-se profundamente. Continuaremos o mesmo país da treta (lá está, a treta mais uma vez), periférico e em que se brinca aos políticos, à justiça, aos banqueiros (traumatizados porque em putos iam logo à falência quando jogavam Monopólio) e aos países para depois verificarmos que tudo não passa de um conjunto de números e estatísticas que pouco, ou nada reflectem a realidade. O tratado, perdão, o TRETAdo pode vir instituir toda uma série de pseudo figuras de estado mas, para nós, tudo continuará na mesma. A receber salários de português e a pagar como europeu.... VIVA PORTUGAL !!!! (Aqui não estou a ser irónico, ok?)


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