Contacto (e-mail)

emcondicional@gmail.com

Sugestões

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pink Floyd - The Wall



Editado a 30 de Novembro de 1979, 'The Wall' levou os Pink Floyd a encenar, através de canções, uma narrativa conceptual imaginada por Roger Waters. O disco é hoje reconhecido como um dos clássicos maiores da história da música pop.
Chegou às lojas de discos a 30 de Novembro de 1979. Um álbum duplo, propondo uma narrativa que se descobre na sequência das canções. Uma história sobre isolamento, explorando a noção de um muro como expressão desse afastamento face aos outros e traduzindo ainda marcas autobiográficas evidentes (citando, além da história pessoal de Roger Waters, pontuais referências a Syd Barrett, o vocalista e principal autor da primeira etapa de vida dos Pink Floyd). The Wall foi um sucesso monumental, atingindo rapidamente o número um em vários territórios (entre os quais Portugal) e tornando-se depois num dos álbuns duplos com maiores vendas em toda a história da música gravada. E ganhou um novo sentido político quando Roger Waters (já sem os Pink Floyd) o encenou em Berlim, em 1990, num espaço onde antes passava o muro que em tempos dividira a cidade.
A história por trás de The Wall está longe de ser pacífica, de resto correspondendo a um período de agitadas convulsões internas entre o grupo (financeiras e pessoais), encetando um processo que culminaria com a saída do próprio Roger Waters poucos anos depois. A génese da ideia surge na sequência de um incidente no concerto final da digressão que se seguira à edição do anterior Animals (de 1977). Enervado pelo comportamento da multidão, Roger Waters deu por si a cuspir sobre um espectador da primeira fila. Incomodado pela sua própria atitude, o músico começou então a imaginar um disco conceptual que expressasse a noção da construção de barreiras não apenas entre músico e público, mas entre os seres humanos em geral.
Nos meses seguintes, ao mesmo tempo que David Gilmour e Richard Wright lançavam os seus primeiros discos a solo, Roger Waters trabalhou, por si, duas novas ideias que, depois, apresentou ao grupo para delas escolher qual seria o próximo álbum dos Pink Floyd. Uma das ideias corresponde ao que, cinco anos depois, seria o seu álbum a solo The Pros And Cons Of Hitch Hiking. A outra, com o título de trabalho Bricks In The Wall, representava o desenvolvimento da ideia nascida depois do "caso" em palco de finais de 1977. E foi o escolhido.
As canções revelavam desde logo uma personagem central para a história que se ia contar. Chamava-se Pink, desenhado como projecção de traços do próprio Roger Waters . Pink é uma alma assombrada pela presença de uma mãe sobreprotectora, magoada por professores opressivos, cada um dos seus problemas representando mais um tijolo que junta ao muro que o vai isolando. Pink é também um músico atormentado, com história de infidelidades e drogas. E, como se sente pelo jogo de afinidades na letra de Nobody Home, chama pontualmente à sua caracterização a figura de Syd Barrett.
A gravação de The Wall não foi um mar de tranquilidades. Pelo contrário, acentuou os focos de desentendimento entre os elementos do grupo que, já na digressão de 1977, começavam a dar sinais de convívio difícil. O próprio teclista, Richard Wright, chegou a abandonar o grupo a meio das sessões de gravação, surgindo como músico contratado na digressão que se seguiu ao lançamento do disco (retomando o estatuto de membro oficial do grupo oito anos mais tarde, na hora de partir novamente para a estrada, dessa vez para acompanhar a edição de A Momentary lapse Of Reason).
Com o álbum, também a 30 de Novembro de 1979, foi editado um primeiro single extraído do seu alinhamento. Another Brick In The Wall (part 2) não só se revelou o single mais bem sucedido de toda a obra dos Pink Floyd, (foi número um em vários países, do Reino Unido aos EUA, da Alemanha a França) como garantiu a The Wall um eficaz cartão de visita. Outros dois singles surgiram mais tarde, já em 1980, mas com um impacto menor. Foram eles Comfortably Numb e Run Like Hell, o primeiro destes dois reinventado em 2004 pelos Scissor Sisters, que então editavam o seu primeiro álbum.
The Wall teve longa visibilidade como disco Segunda vida em palco, numa digressão visualmente desafiante. E expressão em filme de Alan Parker, com Bob Geldof no papel de Pink. E regresso em 1990 em Berlim, assinalando a queda de um outro muro. 30 anos depois é, simplesmente, um dos maiores clássicos da história da música rock. Um must em qualquer discografia.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Led Zeppelin IV

Novo link para um post anterior.

O pessoal da 4Share classificou o uso do serviço como abusivo e cancelou o acesso público ao download do álbum dos Led Zeppelin (Led Zeppelin IV, 1971).

Aqui fica o novo link, desta vez via Mediafire:

Download Led Zeppelin IV (1971)

Até mais logo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Nem morto.....

Nada me espanta em Portugal. Um país de brandos costumes e de vista grossa.

Este é um exemplo. Será que ninguém se deu conta do que estava escrito? Foi a primeira e única vez que aconteceu? Não me parece... Entretanto, ninguém parece querer saber, é o "deixa andar, isso não é nada comigo..."

domingo, 9 de maio de 2010

A fábrica das bolinhas azuis

Interessante esta animação. Tentem seguir o fabrico das bolinhas azuis. É de ficar louco eheheh. Faz lembrar os meandros da política em Portugal.....

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O falso conforto da religião



O homem comum entende como sendo a sua religião um sistema de doutrinas e promessas que, por um lado lhe explica os enigmas deste mundo com uma perfeição invejável, e que por outro lhe garante que uma Providência atenta cuidará da sua existência e o compensará, numa futura existência, por qualquer falha nesta vida. O homem comum só consegue imaginar essa Providência sob a figura de um pai extremamente elevado, pois só alguém assim conseguiria compreender as necessidades dos filhos dos homens ou enternecer-se com as suas orações e aplacar-se com os sinais dos seus remorsos. Tudo isto é tão manifestamente infantil, tão incongruente com a realidade, que para aquele que manifeste uma atitude amistosa para com a humanidade é penoso pensar que a grande maioria dos mortais nunca será capaz de estar acima desta visão de vida.


É ainda mais humilhante descobrir como é grande o número de pessoas, hoje em dia, que não podem deixar de perceber que essa religião é insustentável, e, no entanto, tentam defendê-la sucessivamente, numa série de lamentáveis actos retrógados. Gostaríamos de pertencer ao número dos crentes, para podermos advertir os filósofos que tentam preservar o Deus da religião substituindo-o por um princípio impessoal, obscuro e abstracto, e dizemos: «Não usarás o nome de Deus em vão!». Alguns dos grandes homens do passado fizeram o mesmo, mas isso não serve de justificação para nós; sabemos porque é que tiveram que o fazer.

Sigmund Freud, in 'A Civilização e os Seus Descontentamentos'

Gustav Holst - The planets. Link corrigido

Apercebi-me que o link para o download da obra "The Planets" de Gustav Holst não estava correcto, pelo menos na barra lateral das Novidades Musicais.

A ligação correcta é esta:


P.S. - Nas novidades musicais, esta semana, um resumo dos downloads disponibilizados num post com "reflexões" sobre a pirataria na internet publicado há dias. 4 em 1. Check it out, material muito bom de bandas desconhecidas (ou, no mínimo, muito pouco conhecidas...).

O papa no cinema ???

Aparentemente o cardeal Ratzinger, actual Papa Bento XVI, teve a sua passagem por Hollywood, mais precisamente no papel do perverso imperador do Mal na saga "Guerra das Estrelas" (ironias do destino...). Ou isso ou o Papa tem um irmão gémeo. Vejam por vocês mesmos:


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quem somos nós



(citações do filme/documentário "Quem somos nós?/Between Us", baseado em conceitos de Física Quântica e a sua eventual ligação à Espiritualidade)

"No início era o nada, fervilhando de tantas possibilidades das quais você é uma delas...

Como pode você continuar a ver o mundo como uma realidade, se o Ser que determina essa realidade é intangível?

Todas as realidades existem simultaneamente? Há alguma possibilidade de que todos os potenciais existam lado a lado?

Alguma vez você já se viu através de uma outra pessoa na qual você se transformou? E já olhou para si mesmo através dos olhos do observador supremo?

Quem somos nós? De onde viemos? O que devemos fazer? Para onde vamos? O que viemos fazer aqui? O que é a realidade?

O materialismo moderno priva as pessoas da necessidade de se sentirem responsáveis. Questionar-se sobre essas questões mais profundas, abre novas maneiras de estar no mundo. Faz entrar um sopro de ar fresco. Torna a vida mais agradável. O verdadeiro truque para a vida não é ficar no conhecido, é ficar no mistério.

É hora de ser sensato. Porque continuamos recriando a mesma realidade? Porque continuamos tendo os mesmos relacionamentos? Porque continuamos buscando sempre os mesmos empregos? Nesse infinito mar de potenciais que existe ao nosso redor, como podemos continuar recriando as mesmas realidades?

Não é surpreendente que tenhamos opções e que existam possibilidades mas que não estejamos consciente deles? É possível que estejamos tão condicionados à nossa vida diária, do modo como criamos a nossa vida, que nos convencemos de que não temos nenhum controlo? Estamos condicionados a acreditar que o mundo exterior é mais real do que o mundo interior. Este novo modelo de ciência (física quântica) diz exatamente o oposto. Diz que o que acontece dentro de nós, criará o que acontece fora de nós.

O que é realidade? Realidade é o que estamos vendo com nosso cérebro? Ou realidade é o que estamos vendo com nossos olhos?

Os olhos são como lentes, mas o que realmente está vendo é a parte de trás do cérebro, o chamado córtex visual. É como uma câmara. Você sabia que o cérebro imprime o que ele tem a capacidade de ver? Por exemplo: esta câmara está vendo muito mais ao meu redor do que aquilo que está aqui, porque ela não faz nenhuma objecção, nenhuma crítica. O único filme que está a ser projectado no cérebro é aquele que temos a capacidade de ver. Então é possível que os nossos olhos, as nossas câmaras, vejam mais  do que o nosso cérebro tem a capacidade de projectar conscientemente?

Pelo modo como o nosso cérebro está conectado, nós só vemos o que acreditamos ser possível. Comparamos padrões que já existem dentro de nós através do condicionamento.
Nós criamos a realidade. Somos máquinas de produzir realidade. Criamos os efeitos da realidade o tempo todo. Nós percepcionamos sempre algo após o reflexo no espelho da memória.

Seu cérebro não sabe a diferença entre o que acontece lá fora e o que acontece aqui dentro. Não existe nenhum "lá fora" exterior independente do que está acontecendo aqui.

Na verdade, existem alternativas no rumo que uma vida pode tomar que são dependentes de efeitos quânticos de baixa intensidade que não devem ser menosprezados.

Existe um grande mistério chamado de mistério da divisão do tempo. Há uma certa sensação de que as leis fundamentais da física que temos não fazem qualquer distinção entre passado e futuro. Por exemplo, do ponto de vista das leis fundamentais da física é um enigma o facto de sermos capazes de recordar o passado e não termos o mesmo tipo de acesso ao futuro. Do ponto de vista dessas leis é um enigma a razão de pensarmos que agindo agora, podemos afectar o futuro, mas não o passado. Essas coisas... Temos um tipo de acesso ao passado e ao futuro e que, agindo agora, temos um tipo diferente de controle sobre o futuro do que temos sobre o passado, são tão fundamentais ao modo como experimentamos o mundo, que parece-me que não ter a curiosidade a respeito delas é estar a 3/4 do caminho de estar morto.

Todos podem alterar a realidade. Todos estão a fazer isso. Constantemente, cada vez que olham.

Quando você não olha é como uma onda. Quando você olha é como uma partícula.

Quando você não olha há ondas de possibilidade. Quando olha, então, há partículas de experiência. Uma partícula que consideramos como uma coisa sólida, na verdade existe numa suposta sobreposição, uma onda expandida de localização possível. Ela está em todas ao mesmo tempo. No instante em que você observa, ela se encaixa apenas numa daquelas posições possíveis.

Como um sistema ou objecto podem estar em dois ou mais espaços ao mesmo tempo?

É muito fácil: em vez de considerar as coisas como coisas vocês todos tem o hábito de pensar que tudo ao nosso redor já é uma coisa, existente, sem seu estímulo, sem sua escolha. Vocês precisam abolir esse tipo de pensamento. Ao contrário, vocês precisam reconhecer que até mesmo o mundo material que nos rodeia, não são nada além de possíveis movimentos da consciência. E, a cada momento, estou escolhendo entre esses movimentos para manifestar a minha experiência actual. Esse é o único pensamento radical que vocês precisam ter. Ele é tão radical, tão difícil, devido à nossa tendência para acharmos que o mundo já existe lá fora, independente da nossa experiência. Não existe. A física quântica tem sido muito clara quanto a isso.

O próprio Heisenberg, co-fundador da física quântica, disse que os átomos não são entidades, são tendências, probabilidades. Então, em vez de pensar em coisas, devem pensar em possibilidades.

Todas elas são possibilidades da consciência... "

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Espiral Hipnótica, take 2

A mesma coisa que a anterior no que se refere às instruções (maximizar e olhar para o centro da espiral), agora com um efeito humorístico no final. Está excelente :-)

A quinta dimensão


Ora vamos lá a sair um pouco da realidade para ver o que acontece !!!

A 5ª DIMENSÃO.....

Maximiza o video do You Tube apresentado abaixo para écran inteiro;

Olha fixamente para o centro da espiral durante pelo menos 30 segundos e depois desvia o olhar rapidamente para algo próximo, como por exemplo a tua mão no rato e NÃO TE ASSUSTES!!!

Isto é que é um gestor de topo !!!!!!

Zeinal Bava, esse grande ideólogo e gestor de topo do cenário empresarial do país, do mundo e quiçá do Universo em declarações à comissão parlamentar que investiga o caso PT-TVI. Observem como fala e fala e fala e nada diz. Este senhor tem seguramente futuro... na política.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Estupidez


Nenhuma ideia brilhante consegue entrar em circulação se não agregando a si qualquer elemento de estupidez. O pensamento colectivo é estúpido porque é colectivo: nada passa as barreiras do colectivo sem deixar nelas, como real de água, a maior parte da inteligência que traga consigo
Fonte: "Livro do Desassossego"

Fernando Pessoa

domingo, 2 de maio de 2010

Nova descoberta científica na área da neurologia

Investigadores conseguiram finalmente fazer o mapeamento das zonas do cérebro do homem (género masculino, entenda-se) após anos e anos de tentativas infrutíferas devido à complexidade do órgão (???).

O resultado foi apresentado numa conferência médica nas Maldivas patrocinada pelos laboratórios Pfizer e gerou admiração generalizada em toda a comunidade médica e científica.

A imagem apresentada é demonstrativa da distribuição das funções no complexo cérebro masculino:

500 visitas

Em condicional assinala hoje a visita número 500. Obrigado!!!!

Aceitam-se ideias e sugestões. Este é um espaço de todos os que por aqui passam....

sábado, 1 de maio de 2010

Jaimão em Dose tripla....

Primeiro os Tokyo Hotel, perdão, os Rabiotel.....



....seguido de Amy Vinho da Casa....




.... e para terminar o Noddy Jaimão.

Triângulo impossívell

Observe a imagem abaixo. É um triângulo? Parece, mas... não, é impossível!!!!!!


Esta e outras ilusões, jogos de lógicas e mais curiosidades no site BrainBashers, em destaque esta semana.

Visita de estado

O Chefe de Estado da Suiça vem em visita de estado a Portugal e é recebido por José Sócrates, acompanhado de todo o seu séquito ministerial.

Sócrates começa a apresentar os seus ministros:
-Este é o ministro das Finanças, este o dos Negócios Estrangeiros, esta Sr.a é a Ministra da Educação, aquela outra da Saúde, .......- e assim por diante.

Chega então a vez do Chefe de Estado Suíço:
-Olhe este é o ministro da Agricultura, a seguir está o Ministro do Mar, ...

Nisto Sócrates desata a rir e exclama:
-Mas ó Sr. Presidente, a Suiça não tem mar, ehehehe....

-Olhe, Sr. Primeiro Ministro - responde o Suíço - Parece-me que essas gargalhadas não são de muito bom tom. Será que que o Sr. me viu a rir quando apresentou a ministra da Educação de Portugal?????

Pirataria

Há umas semanas recebi um aviso de uma qualquer autoridade internacional a operar no âmbito da internet relativamente a situações de pirataria e violação dos direitos de autor. Alegadamente eu estaria a veicular informação e a publicitar links para o download ilegal de música (no caso concreto, um álbum de Leonard Cohen). O nome da referida autoridade não recordo com precisão, mas tal não é também importante. Claro que a parte do veicular informação para a partilha e download de conteúdos sujeitos a direitos de autor era (é) verdadeira. Mas será pirataria de facto? Segundo o dicionário Universal, Texto Editora, um "pirata é aquele que enriquece à custa de outrem por meio de acções violentas(...)". Assim, vejamos:

1. Não enriqueci à custa de ninguém;
2. Não pratiquei qualquer acto de violência nem incitei ninguém a fazê-lo.

Parece-me, então, que não incorri em qualquer acto de pirataria. Violação de direitos de autor? Provavelmente, se bem que.......

Existem milhares de sites/blogues que permitem o download massivo e descarado de diversos conteúdos (livros, filmes, música,...). Tal oferta é, parece-me a mim, difícil de combater e impossível de erradicar, a não ser que encerrem ou limitem grandemente o acesso à informação que circula, o que, nesse caso, entraríamos no sempre pantanoso campo da violação do direito inalienável à liberdade de expressão. O mercado tradicional tem que se adaptar, e rapidamente, sob pena de continuar a perder milhões. E a melhor estratégia terá que passar, necessariamente,  por uma abordagem do tipo "se não os conseguimos vencê-los, juntamos-nos a eles...". Um exemplo para o mercado da música:

Um CD custa cerca de 20 Euros. Não é um bem propriamente barato até porque a partir do momento em que o compramos temos que gramar com o artigo adquirido mesmo que verifiquemos que não é do nosso agrado. Assim, a compra de um CD poderia trazer vantagens acrescidas e que seriam impossíveis de obter através do download gratuito. Parcerias com vista à atribuição de descontos com marcas de roupa, de material desportivo, companhias aéreas, oferta ou desconto nos bilhetes para os concertos, etc, poderiam conferir ao comprador do CD o direito a um desconto que poderia facilmente ultrapassar o dinheiro investido no objecto. E quem recusaria um desconto de 10% numa viagem de 500 Euros (50 Euros) para assistir a um festival de música, por exemplo, num qualquer país? E todos saíam a ganhar:
 - O artista porque vendia o que criava;
 - O cliente porque tirava do investimento um retorno garantido logo à partida;
 - As empresas associadas porque  viam assim a sua facturação aumentar.

Enfim, é uma ideia. Não me parece que reprimir só por reprimir, ainda para mais num universo em que informação circula de um lado para o outro quase à velocidade da luz, vá produzir algum dia resultados. Há que ser criativo. Parar, olhar e ver como abordar uma situação que está em descontrolo total.

Por outro lado a possibilidade de efectuar downloads não terá um impacto necessariamente negativo. Por exemplo, ao permitir o acesso a conteúdos que de outra forma os utilizadores jamais viriam  a conhecer, pelo simples facto de que não está acessível nas lojas tradicionais dos seus países de origem, poder-se-iam gerar receitas indirectas. No contexto musical, caso essa banda viesse actuar num local próximo essa pessoa sentirá interesse em ir assistir ao concerto (que é pago), o que, se a pessoa nunca tivesse chegado a efectuar o tal acto de pirataria, nunca iria acontecer.

Vou deixar alguns exemplos. Quem conhece estas bandas?

Diablo Swing Orchestra

Turmion Katilot

All My Faults

Black Moth Super Rainbow

Eu não conhecia. E nem iria conhecer, pelo menos em condições normais.

Cliquem nos links e façam o download. Conheçam também.....

Para o fim de semana, uma viagem pelo Sistema Solar



Os Planetas de Gustav Holst (compositor Britânico, Cheltenham, 21 de setembro de 1874 — Londres, 25 de maio de 1934) é uma suite para orquestra em sete movimentos, composta entre 1914 e 1916. No final de 1918 foi alvo de algumas apresentações incompletas em Londres e Birmingham. A primeira apresentação pública completa da obra teve lugar na cidade de Londres, a 15 de Novembro de 1920, pela Orquestra Sinfónica de Londres, conduzida pelo maestro Albert Coates. Cada movimento da suite tem o nome de um planeta do Sistema Solar, sendo descritivo do carácter do planeta, na perspectiva do autor.
Todos os planetas estão representados, com excepção da Terra (um planeta não observável do exterior na altura) e Plutão, que só viria a ser descoberto em 1930.
Desde a sua estreia até à actualidade esta suite tem granjeado imensa popularidade, tendo sido interpretada variadas vezes e alvo de diversas gravações.




Para um feriado e fim de semana em beleza. Desfrutem, é muito bom. 


Versão interpretada pela Orquestra Filarmónica de Berlim, dirigida por Herbert Von Karajan, download via Mediafire
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...