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sábado, 20 de novembro de 2010

A Desmocratização

Sou contra a democracia. Totalmente. O povo, quem vota, é na generalidade demasiado estúpido, inculto, influenciável e com a memória demasiado curta para que lhe seja colocada nas mão a responsabilidade de escolher quem nos governa a todos. Isto sem querer ofender ninguém em particular, até porque eu, como anti-democrata convicto que sou, nunca voto...
Mas não quero com isto dizer que seja algum tipo de anarca ou terrorista, ou adepto de algum regime totalitário. Nada disso. Apenas acho que a manutenção de cargos públicos de gestão de um país, neste caso Portugal, se deveria basear no mérito objectivo e mensurável e não em apreciações subjectivas de eleitores iludidos e ignorantes da verdadeira realidade, umas vezes por culpa própria, entorpecido pelas novelas em catadupa e pelo futebol em doses maciças, outras porque são pura e simplesmente enganados por quem os governa. Esses senhores mascaram frequentemente a sua incompetência e incapacidade debaixo de números e estatísticas que eles próprios criam e que manipulam como mais lhes convém, disfarçando os fracassos debaixo de pedras contabilísticas e relevando os sucessos em números de origem mais ou menos duvidosa nas primeiras páginas dos jornais dos amigos ou companheiros de partido ou cor política. Ou até na pompa e circunstância colocada na inauguração de um .... call center....... Criação de emprego? Onde? Atender telefones? Porque não fazer um acordo então com as Yellow Pages norte americanas para re-deslocalizarem os seus call centers da Índia (sim, é verdade, os operadores das Páginas Amarelas dos EUA estão sediados na Índia...) agora para o nosso cantinho. Sempre poupavam uns dólares na formação e o sotaque deve ser melhor do que o dos indianos, para além de que com tanta formação e reformação quem é que não sabe mexer num telefone em Portugal, um dos países do mundo com mais telemóveis por habitante.


Bom, isto tudo para dizer que a democracia deve ser imediatamente suspensa. Os partidos seriam TODOS integrados num sorteio para determinar quem ia para o governo. Uma vez lá colocados, por intermédio desse sorteio (inicial), a sua governação teria que obedecer a parâmetros objectivos em termos económicos, sociais, etc, definidos (e mais tarde verificados) por uma entidade externa e independente e que teriam como finalidade optimizar a gestão do país. Sim, porque deve haver alguma maneira de pôr isto a andar, embora de momento não me ocorra nenhuma... Caso, no final dos 4 anos, cumprisse uma parte dos parâmetros indicados no "caderno de encargos" inicial -digamos 80% no mínimo - esse partido/governo continuaria a liderar e a governar. Caso contrário, rua e venha o próximo da lista. Porque isto do fazer que faz é muito engraçado mas não vai dar a lado nenhum. E a verdadeira BOMBA ainda está por rebentar. Esperem pelo próximo ano. Mas isto sou só eu a falar, e não percebo nada disto.... Bom fim de semana, divirtam-se a valer. Fodam, comam e fumem até não poderem mais (se forem não fumadores, pelo menos comam e fodam até cair para o lado, até porque o tabaco está caríssimo).

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