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domingo, 30 de janeiro de 2011

The Blues, Jimmi Hendrix

Blues é uma compilação póstuma do ENORME Jimmi Hendrix lançada em 1994. Este álbum traz 11 músicas gravadas entre 1966 e 1970, sendo que seis delas não foram lançadas anteriormente. A maior parte do álbum consiste em material deixado de lado por Hendrix, sendo que a intenção do grande guitarrista nunca foi lançar estas gravações. Este álbum traz a essência do blues rock psicadélico. Altamente recomendado.





Blues
01. Hear My Train a Comin' (acoustic)
02. Born Under a Bad Sign
03. Red House"
04. Catfish Blues
05. Voodoo Chile Blues
06. Mannish Boy
07. Once I Had a Woman
08. Bleeding Heart
09. Jelly 292
10. Electric Church Red House
11. Hear My Train a Comin' (electric)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A fraude

Para ler e meditar. Sinceramente, não merece grandes comentários. Para quê?

Publicado na Revista Sábado da semana de 21 a 27 de Outubro de 2010. Mas a situação deve manter-se...ou piorado.
 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O grande irmão

Por vezes parecemos não nos aperceber de quanto nos expomos pelo simples facto de estarmos registados numa rede social, cuja face mais conhecida será o Facebook. Ao facultarmos o nosso e-mail, definindo uma password que, provavelmente, é igual à password do próprio endereço de e-mail, podemos estar a facilitar o trabalho a hackers, spammers e outros do mesmo género.
O cartoon abaixo ilustra a situação de uma forma bem humorada.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Tesourinhos deprimentes

Mais um tesourinho deprimente, datado do ido ano de 2000. Declarações convictas (na altura) do nosso adorado engenheiro, pelos vistos de memória muito curta.

Janis Joplin e a BBHC

Big Brother & the Holding Company é o álbum de estreia da banda "Big Brother and the Holding Company". É também o álbum de estreia de Janis Joplin no estúdio. O álbum foi originalmente lançado no verão de 1967, seguindo o grande sucesso da banda no Festival Pop de Monterey. Um ano após o lançamento desse álbum, a BBHC lançaria o álbum Cheap Thrills, que teve um sucesso esmagador.

Descarregar o álbum (Mediafire, com protector de link)

Humor negro

Onde está o Carlos?

Carta à senhora ministra - A saga

Pois bem, como esperava parece que obter informações através de um canal tão do agrado dos nosso governantes (o digital) é tão inútil como qualquer outro. Mas outra coisa não seria de esperar de um grupo cujo líder foge sistematicamente aos jornalistas e a outros quando as perguntas não são do seu agrado. Até agora, já lá vão 2 semanas, ainda não obtive do Mistério do Trabalho e da Solidariedade Social qual irá ser a minha contribuição no âmbito do novo código contributivo. Provavelmente ninguém sabe. Mais um tabu...

Entretanto enviei mais um e-mail:

Bom dia,

Aparentemente verifico que está tudo demasiado confuso ou ocupado por esses lados para me informar, simples cidadão pagador e que pretende conhecer as suas obrigações contributivas, quanto à quantia que irei pagar tendo em conta a minha situação laboral (trabalhador independente, unicamente), descrita em contacto anterior e que segue na citação abaixo. Sincera e honestamente, não me espanta, apesar de, na minha opinião, a informação solicitada (quanto irei pagar de contribuição para a Segurança Social ao abrigo do novo código contributivo) dever ser de resposta rápida, mais concretamente, IMEDIATA.

Com os melhores cumprimentos,

Luís ................



Vamos aguardar. Aguardem as cenas dos próximos capítulos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

E o professor Cavaco e o outro

Já que estamos numa de política, a entrevista ontem do mísero professor (as palavras são do próprio) Anibal Cavaco Silva à jornalista Judite de Sousa merecem-me algumas observações:

A vergonha é um bem cada vez mais escasso, nomeadamente no que concerne à classe política (estão em contenção, certamente, dado o presente clima de austeridade). Neste campo todos os quadrantes políticos parecem ser coerentes relativamente a este tipo de comportamento.

O referido professor Cavaco pensará que todos são imbecis. Provavelmente serão, imbecilizados pela injecção permanente de novelas e futebol de qualidade mais do que duvidosa mas que são um precioso auxiliar no controlo de multidões. Na verdade isto faz-me lembrar outra pessoa, outros tempos. Não me lembro bem, parece-me que tinha a ver com futebol, ópio do povo e alguém que caiu de uma cadeira. Esta cabeça já não é o que era... Enfim, continuando. O professor, assumindo a estupidez do povo português fez algumas afirmações curiosas à jornalista Judite de Sousa que o entrevistou ontem na RTP 1:

  1. Disse o prof. que a questão do BPN é uma calúnia. Ninguém tem nada a ver com a aplicação que ele e a sua adorável esposa fizeram (e fazem) das parcas economias acumuladas como "míseros professores". Para além disso, tais economias estariam distribuídas por 4 (quatro) bancos. Lógico que ninguém tem nada a ver com isso. E nem sei porque é que os professores fazem tantas greves. Se o prof. Cavaco, no exercício dessa miserável função, conseguiu amealhar o suficiente para distribuir por 4 bancos amigos. Admitindo que colocou a mesma importância em cada um e sabendo que aplicou cerca de 100.000 (cem mil) euros no BPN, terá amealhado quase meio milhão de euros. Nada mau. Do que se queixam, srs. professores? Andam a chorar de barriga cheia, certamente.
  2.  Ao que sei o prof. é economista. Mas não deve ser grande coisa. Então o homem coloca assim mais de 100.000 euros na mão de um banco e diz-lhes para fazerem o que quiserem do dinheiro, sem querer saber, minimamente, o acontece a esses míseros (a palavra fica no ouvido, não acham?). Isto é que é um exemplo de desapego material !!!!!!!!! Um verdadeiro monge franciscano...
  3. O prof. faz uma aplicação de 100.000 euros e em dois anos (quatro, segundo o próprio, como se isso fizesse grande diferença), obtém uma valorização de 140% (cento e quarenta por cento) e não acha isso nada estranho????? Mas que raio de economista é este que não sabe utilizar a álgebra mais elementar???? Eu ajudo: 140.000 (rendimento obtido) : 24 meses = 5.833 euros/mês. Nada mau, para um mísero (não consigo parar....) pé de meia. Se considerarmos os quatro anos dá um rendimento de 2.917 euros/mês, igualmente bom. Pensando nisso, eu preciso para aí de 4 (quatro) meses, ou talvez um pouco mais, para, com o meu TRABALHO, conseguir tal rendimento. Mas parece que isto, para o professor é normal. Mas em que planeta vive este senhor?????
  4. Curiosamente, após este magnífico rendimento, optou por retirar o dinheiro do BPN. Provavelmente teria outro ou outros bancos que lhe conseguiam algo ainda melhor...
E ainda perguntam as pessoas como Portugal é o que é hoje. Com economistas, destes, de trazer por casa. Ou então não. De facto, numa perspectiva estritamente pessoal (e aparentemente o plano pessoal sobrepõe-se cada vez mais ao colectivo) fez um excelente trabalho.

E o outro? O que diz que é de esquerda mas que gosta mais do capital do que do ar que respira? Parece que recebeu um dinheirito que não deveria ter recebido. Uns míseros (lá estou eu outra vez) 1.500 euros (3 meses de trabalho para quem aufere o mísero - de novo??? - salário mínimo nacional). Primeiro negou ter ficado com o cheque, depois tinha ficado com ele mas não o tinha descontado, seguidamente, afinal, tinha descontado o cheque mas passou um outro em nome do BPP (outro banco??? Devem andar combinados...). Decida-se homem!!!!! Parece confuso. Será do Alzheimer? Pois, com essa provecta idade pode ser... Este senhor aufere igualmente, ao que parece, uma pensão que, se bem me lembro, deverá andar perto de uns míseros (nãaaaaaaaaaaaaaaaaaoooooooooooo!!!!) 1.500 euros mensais, por conta de alguns miseráveis (consegui!!!!!) meses (meses sim, leram bem)  de trabalho numa qualquer rádio. Para um tipo de esquerda não está nada mal.

Estes senhores pensarão certamente que as pessoas estão a dormir, provavelmente com alguma propriedade. Parecem ter esquecido que alguém que se candidata a um cargo público, qualquer que este seja, deve estar acima de qualquer dúvida e suspeita, mesmo que de índole ética e moral, não unicamente na estrita esfera legal. Em países a sério, já vi ministros e altos dignitários demitirem-se por menos (ver EXEMPLO). Infelizmente a falta de vergonha, a ganância e a sede cega de poder, conjuntamente com a cegueira popular, sobrepõem-se a esta elementar regra do senso comum. Mas não estão sós. Pelo contrário, têm imensa companhia. Aliás, são a maioria. A política do "nega sempre e segue em frente" é a regra. Até quando vamos permitir este comportamento neste mísero (pronto, foi mais forte do que eu) país???? Está nas nossas mãos. Acordem, porra!!!!!

E agora, um pouco de  música para alienar as massas.

Carta aberta à Sra. Ministra

Um interlúdio político para variar. Um e-mail que enviei à Sra. Ministra do Trabalho e Solidariedade Social a propósito do novo código contributivo para a Segurança Social que me afecta (e muito) pessoalmente:

Exma. Senhora Ministra, Dra. Maria Helena André,

O meu nome é Luís -------------------------------, cidadão português com o bilhete de identidade nº -------------, NIF -----------------, com todos os meus impostos e contas em dia (até ver). Sou licenciado em Bioquímica e Química Alimentar pela Universidade de Aveiro e, como muitos outros licenciados neste pobre (essencialmente de espírito) país, estou numa situação de emprego extremamente precária, por outras palavras, a recibos verdes. O meu único rendimento provém dessa minha actividade como trabalhador independente num centro de explicações, sendo que neste momento estou a auferir cerca de 510 euros/mês, pouco mais do que o salário mínimo nacional. Com base nesta informação poderia agora começar a falar do desperdício de dinheiro que o estado, no seu frenesim educativo, desperdiça ao lançar licenciados para o mercado de trabalho sem jamais ter em conta as verdadeiras necessidades desse mercado. Mas não é esse o assunto que (desta vez) me traz aqui. O que me suscita muitas dúvidas é o novo código de contribuições para a Segurança Social. Tendo no dia 2 de Dezembro de 2010, conforme documento anexo (doc_1), feito o reinício de actividade, procedi nessa mesma data à inscrição na Segurança Social. Como em anos anteriores, fiquei com a ideia de que iria ter direito a uma redução das contribuições, de acordo com os rendimentos declarados (cerca de 6000 euros/ano, conforme pode confirmar junto dos respectivos serviços do Ministério das Finanças). Nada de mais errado!!! Aparentemente, e de acordo com as informações de duas funcionárias e da própria chefe dos serviços da Seg. Social de Olhão, tais regimes "bonificados" deixaram de existir.
Entretanto recebi uma notificação do Centro Distrital da Seg. Social de Faro, confirmando o meu registo de actividade como trabalhador independente (ver doc_2, em anexo). Dado o  texto, na minha opinião, nada esclarecedor, dirigi-me, pela segunda vez hoje, dia 10 de Janeiro de 2011, aos serviços da Segurança Social em Olhão (ai, ai, com tanto tempo perdido lá se vai a produtividade...). Foi sem surpresa, pois já não é a primeira vez que tal acontece, que a funcionária mostrou não possuir as informações adequadas para o completo esclarecimento das minhas dúvidas, tendo, inclusive, afirmado que a informação que recebi hoje, dia 11, e datada de 5 de Janeiro já está desactualizada (!?!?), sendo que foi apoiada nesta observação pela chefe de serviços. Posto isto, sou tentado a acreditar nas referidas funcionárias, o que nada abona a favor da instituição que é a Segurança Social portuguesa. Mais: Tendo efectuado uma pesquisa na página da Seg. Social na internet verifiquei (infelizmente e mais uma vez sem surpresa) a inexistência ou má organização da informação disponibilizada (os formulários, onde estão??? - ver http://www.seg-social.pt/do_formulario.asp?01.05
. Se ainda não estão disponíveis a sua apresentação na página é de evitar a todo o custo, uma regra básica na construção de uma webpage). Como exemplo, remeto um documento que retirei do site da SS (tabela global de códigos de taxa - trabalhadores independentes), o qual, informaram-me as funcionárias da SS de Olhão, estará já, igualmente, desactualizado. Mais uma vez estou tentado a acreditar nas senhoras, pois é possível verificar (apesar da circular estar datada de de 6 de Janeiro de 2011) em algumas das colunas o período final como sendo a 31 de Dezembro. Aqui ainda admito alguma incorrecção (apesar de querer acreditar nas funcionárias) pelo que então coloco a questão de que a informação veiculada é tudo menos compreensível. Para que serve, como deve ser lida e interpretada? Agradeço esclarecimentos, pois gosto de compreender aquilo que me é dado a ler...
Tudo isto já seria suficientemente mau. Mas ainda não terminou. Segundo os cálculos da funcionária que me atendeu da segunda vez, da parte da tarde, irei pagar entre 124,09€ e 186,13€, sendo que o valor não pode ser devidamente aferido pois nem a própria funcionária tinha a certeza de como o mesmo iria, com base no novo código contributivo, ser calculado. Isto é no mínimo caricato. Se nem os/as funcionários/as  da SS sabem como fazer as contas, o que irá na cabeça do cidadão comum? Para além deste aspecto, outro, mais importante do ponto de vista da minha pessoa, é o facto de que com qualquer um dos valores indicados o que me resta do meu rendimento ser uma quantia no mínimo ridícula. Vejamos:

510 -124 = 386€  ou 510 - 186 = 324€

Eu convido a senhora ministra a (sobre)viver com este rendimento. Proponho que troquemos de rendimento mensal durante apenas 1 mês. O que acha?

Tenho 40 anos, vivo por questões essencialmente económicas, em casa do meu pai e sinto estar a desperdiçar a minha vida neste nosso triste Portugal. É que esta situação, a ser correcta (o envio de informação desactualizada, a óbvia desarticulação e absoluta DESORIENTAÇÃO dos serviços), revela pelo menos uma de três coisas:

  1. Má-fé para com o beneficiário por parte da Segurança Social, ao enviar informação datada e, por isso, aparentemente confiável, mas ao que parece prescrita;
  2. Incompetência dos funcionários que procedem à organização e envio dessas circulares;
  3. Desorganização dos serviços da SS.
Qualquer um destes aspectos é péssimo, principalmente numa altura difícil como a que o país atravessa neste momento, e não transmite qualquer confiança aos cidadãos relativamente ao estado em geral e à Segurança Social, uma instituição basilar, em particular.

Pessoalmente começo a ficar um bocado farto de todas estas trapalhadas em que nos vemos constantemente envolvidos e a ideia de abandonar Portugal para trabalhar num país em que os impostos pagos, mesmo que mais altos, têm um retorno em termos de benefícios visíveis, nomeadamente ao nível da saúde e do bem estar da população. Sinceramente não me interessa trabalhar para, no final do mês, me ver retirado quase um terço do meu (baixíssimo) rendimento, sem que depois veja quaisquer resultados práticos. Aparentemente o estado prefere que eu e outros fujamos às nossas obrigações sociais e fiscais ao sobretaxar o cidadão desta forma.

Posto tudo isto e porque estou há mais de uma hora a escrever (ai, ai, que tinha que preparar umas aulas; lá se vai um dia de trabalho...) venho, com todo o respeito, exigir uma resposta a este-email, com os esclarecimentos que achar adequados. E digo exigir porque já por diversas vezes contactei este e outros ministérios e jamais obtive qualquer resposta. E se nós todos, cidadãos contribuintes, pagamos o seu salário e os dos seus vários assessores o mínimo que é exigível é que os ponha a trabalhar, esclarecendo quem o solicite. Uma última nota: Tanto quanto possível peço que os esclarecimentos sejam feitos de forma inteligível e personalizada. Não gostaria de receber um qualquer e-mail standard do tipo "Olha mais um. Deixa-me cá enviar o e-mail número 2...". Evitar remeter unicamente para legislação também seria bom. O simples significado prático da mesma é suficiente.

Respeitosamente e com os meus melhores cumprimentos,

Luís Ribeiro


No dia seguinte, hoje, dia 11 de Janeiro, recebi a seguinte resposta:

Por conter matéria da área da competência dos serviços tutelados por esse Gabinete, junto se reencaminha o presente e-mail para análise da situação colocada, solicitando que ao interessado sejam prestados,  directamente, todos os esclarecimentos que se mostrem adequados ao seu caso.

Com os melhores cumprimentos,

A Chefe do Gabinete

(Ana Luzia Reis) 

Vamos aguardar e esperar que não se fiquem, como solicitei, pela típica resposta padrão...
 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Kyuss ou o rock da pedra

Inicialmente com o nome de Sons of Kyuss  (retirado do manual dos monstros do jogo Advanced Dungeons & Dragon, primeira edição) tornaram-se uma das bandas mais influentes de Stoner Rock (tanto pelo seu som como pelas incontáveis bandas do estilo que os seus membros originais fundaram), sendo, na verdade, uma das pioneiras e precursoras do termo Stoner.

O seu som ficou conhecido como Stoner  (ganzado) pela sua tonalidade grave, lenta e trippy, com longas passagens instrumentais usando amplificadores de baixo para as guitarras e afinações baixas (stoner também é um termo para baixista).

Os Kyuss estiveram também na origem da designação “Desert Rock” para as bandas de stoner, uma vez que eram originários da Região de Palm Desert na Califórnia. Diversos dos vídeos promocionais aos temas foram filmados no deserto, tendo ficado famosas as Desert Sessions, sessões de gravação num estúdio no deserto, organizadas por Josh Homme, guitarrista e membro fundador da banda.

Deixo aqui hoje a discografia completa, incluindo um álbum de bónus de tributo aos Kyuss. O som é fantástico, quase hipnótico, em certos momentos. Excelente para um dia de Inverno, ou para qualquer outro dia, se for o caso…. Uma boa semana para todos.



Selecção de vídeos dos Kyuss:
 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ano novo, música nova

Começou mais um ano, segundo um certo calendário gregoraiano. Para outros é apenas mais um dia, mais uma semana, ou mais...nada.


Vamos começar devagarinho mas em grande estilo. Três preciosidades do grande Miles Davis:

  • Kind of Blue (1959)
  • Bitches Brew (1969)
  • Tribute to Jack Johnson (1970)

Um vídeo para abrir o apetite.

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