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terça-feira, 29 de março de 2011

Who the fuck is Justin Bieber?

Ozzy Osbourne no seu melhor. Mesmo aparentando uma "moca" jeitosa (ou então é da idade) mantém a sua sagacidade e acutilância. Vejam o que pensa da mega-vedeta da música pop fatela Justin Bieber(on).


De facto estes jovens andam doidos. Quem é esse anormal do Justin Bieber ou lá o que é? Que música mais estúpida e estupidificante. Devia ser proibido ouvir merda dessa devido aos danos que pode causar ao sistema nervoso central de jovens sugestionáveis que julgam que um puto anormal com o cabelo que parece penteado pela lambedela de uma vaca é uma personalidade musical ou alguém que valha a pena ver ou ouvir. Vejam mas é o Ozzy Osbourne e outros que tais. Aproveitem e façam o download de um álbum dos Black Sabbath, ouçam música de verdade, capaz de levar a mente a viajar para outras dimensões, bastando para tal fechar os olhos e centrar todo o nosso foco na guitarra de Tony Iommi e na voz hipnótica do Ozzy. Isto sim é música, seus totós!!!!!!!!!!!!!!


Se duvidam, vejam primeiro o vídeo, só para abrir um pouco o apetite...


sexta-feira, 18 de março de 2011

Queen – Greatest Video Hits (Noticias TV, 18 Mar 2011, Page 40)




Palcos: Queen – Greatest Video Hits

Noticias TV
18 Mar 2011

A rubrica Palcos deste noite é dedicada aos melhores videoclips dos Queen, uma das bandas mais marcantes do século XX. Freddie Mercury, o já falecido vocalista do grupo, continua a inspirar amantes da música e a ser considerado pelos actuais críticos...leia mais...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Estes gajos têm tomates

Islândia: o Governo demitiu-se, o povo não quis mais do mesmo, o país saiu da bancarrota, pelo próprio pé.


"Por incrível que possa parecer, uma verdadeira revolução democrática e anticapitalista ocorre na Islândia neste preciso momento e ninguém fala dela, nenhum meio de comunicação dá a informação, quase não se vislumbrará um vestígio no Google: numa palavra, completo escamoteamento. Contudo, a natureza dos acontecimentos em curso na Islândia é espantosa: um povo que corre com a direita do poder sitiando pacificamente o palácio presidencial, uma "esquerda" liberal de substituição igualmente dispensada de "responsabilidades" porque se propunha pôr em prática a mesma política que a direita, um referendo imposto pelo Povo para determinar se se devia reembolsar ou não os bancos capitalistas que, pela sua irresponsabilidade, mergulharam o país na crise, uma vitória de 93% que impôs o não reembolso dos bancos, uma nacionalização dos bancos e, cereja em cima do bolo deste processo a vários títulos "revolucionário": a eleição de uma assembleia constituinte a 27 de Novembro de 2010, incumbida de redigir as novas leis fundamentais que traduzirão doravante a cólera popular contra o capitalismo e as aspirações do povo por outra sociedade.

Quando retumba na Europa inteira a cólera dos povos sufocados pelo garrote capitalista, a actualidade desvenda-nos outro possível, uma história em andamento susceptível de quebrar muitas certezas e sobretudo de dar às lutas que inflamam a Europa uma perspectiva: a reconquista democrática e popular do poder, ao serviço da população."

In http://www.cadtm.org/Quand-l-Islande-reinvente-la


"Desde Sábado, 27 de Novembro, a Islândia dispõe de uma Assembleia constituinte composta por 25 simples cidadãos eleitos pelos seus pares. É seu objectivo reescrever inteiramente a constituição de 1944, tirando nomeadamente as lições da crise financeira que, em 2008, atingiu em cheio o país. Desde esta crise, de que está longe de se recompor, a Islândia conheceu um certo número de mudanças espectaculares, a começar pela nacionalização dos três principais bancos, seguida pela demissão do governo de direita sob a pressão popular.

As eleições legislativas de 2009 levaram ao poder uma coligação de esquerda formada pela Aliança (agrupamento de partidos constituído por social-democratas, feministas e ex-comunistas) e pelo Movimento dos Verdes de esquerda. Foi uma estreia para a Islândia, bem como a nomeação de uma mulher, Johanna Sigurdardottir, para o lugar de Primeiro-Ministro."

In http://www.parisseveille.info/quand-l-islande-reinvente-la,2643.html

domingo, 13 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Ainda há gente contente (?)

Um desabafo impressivo de uma professora, que traduz fielmente o ambiente que os docentes permitiram que se criasse nas escolas.
Para ler, reflectir e reagir!...

DEIXEM-ME TER VIDA PRÓPRIA
Viver numa terra pequena já não é sinónimo de vida tranquila. O tempo já não se alonga para abarcar tudo o que temos de fazer no dia-a-dia. Olhamos para trás com saudade mas … o tempo não volta atrás.
O que mudou na cidade?! Nada, rigorosamente nada. A vida na cidade corre serena como o rio que a embeleza. Alteraram-se percursos de vida e …as pessoas mudaram.
A estrada da vida é para a frente e é demasiado curta e, o dia de hoje já é passado. E, se queremos avançar, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.
Na escola, onde se devia falar de alunos, fala-se e vive-se avaliação de professores. É indicado um caminho a seguir, por alguém sem nome e sem rosto, cheio de labirintos, papelada e múltiplas tarefas para o professor desempenhar, num verdadeiro caminhar por um túnel sem luz e sem fim à vista em cima de um iceberg. Para não falar da delirante teia burocrática que acompanha todo o percurso. E, num perfeito desnorte, todos seguem pelo mesmo caminho. Alguns vão dando passadas largas, carregados de papelada, mas felizes porque esta caminhada veio preencher um qualquer vazio pessoal e íntimo. Outros nem por isso, mas concordam como sonâmbulos em seguir o mesmo caminho resignados na fila. Os que fazem ouvir a sua voz, vão ficando sozinhos e impotentes. Eles bem tentam compreender as razões profundas e intimas de tal resignação, gritando-lhes que aquele não é o melhor caminho, mas sem resultado! Dá vontade de trazer para nós a força e a vontade de dizer não, que a juventude desfilou e exibiu nas ruas do Cairo. Está tudo louco! Chega, vamos mudar! Estamos a repetir a história para quê? Foi para isto que marchámos em Lisboa? O que aconteceu de tão relevante para haver esta radical mudança de atitude?
E há gente contente!
Como calço quase sempre sapatilhas, consigo andar bem de costas e de frente e até de lado, só não vou em pino, porque a idade já não convida a tal, pelo que vou acompanhando a fila e ouvindo as pessoas. E depois move-me uma força interior, que não consigo explicar, quando sinto injustiças, alguém triste, alguém sem voz. E a minha garganta aclara-se e livremente sai o que me vai na alma, por vezes, até mal interpretada. Os professores estão desmotivados, frustrados, e cada vez se sentem a mais, como se estivessem a ver um filme de terror ou de drama, da sua vida actual e futura!
E há gente contente!
Quase não temos tempo para nos encontrarmos uns com os outros, deitar conversa fora ou até rir, sem que tenhamos que nos preocupar que falta fazer o documento A ou B. Há uns anos atrás estes documentos serviam para mostrar com orgulho: olha o que fiz para a turma X! Oh, que interessante, empresta-me! Agora o discurso é: olha o que tenho que fazer para entregar ao relator e/ou coordenador! E o outro: isso serve para quê, não lembra ao diabo?!
Bem diferente este partilhar de experiências que sempre enriqueceu o trabalho de um professor e assim deveria continuar.
E há gente contente!
Mas o que mais me preocupa é a desconsideração cada vez maior relativamente à profissão, não do ministro A ou B, ou sequer da opinião pública que é sempre mordaz, mas a que já estamos habituados. Não, agora é dentro de portas, entre colegas! Criou-se um clima de competição que está a deixar moribundo o espírito de partilha entre pares, que sempre existiu, e que provoca um crescendo de conflitualidade dentro da escola. O ambiente crescentemente asfixiante, quer de preocupações quer de papelada, está a cobrir-nos quais mineiros no Chile, e mineira é uma das profissões que eu nunca escolheria por ser claustrofóbica. E vamos sufocando e trabalhando. Exigem-nos versatilidade a dominar todas as ferramentas do office, para além da quase obrigação de verificar, com frequência diária, o correio electrónico.
E há gente contente!
E alguns professores apenas perguntam: Tenho de pedir desculpa por querer ter vida? Tenho de pedir desculpa por ter marido/mulher e filhos que precisam de mim! Tenho de pedir desculpa por adorar visitar os pais ou outros familiares! Tenho de pedir desculpa por querer ler um livro, assistir a um filme, despreocupada e sem remorsos! Tenho de pedir desculpa por querer dedicar tempo a mim! Tenho de pedir desculpa por não querer trabalhar aos fins-de-semana para a escola! Tenho de pedir desculpa por ter filhos pequenos que reclama a mãe/pai para a brincadeira! Tenho de pedir desculpa por o marido/mulher querer dar um simples passeio num fim de tarde bonito. Não, não, não! Não devo pedir desculpa.
Mas há gente contente!
Quero ter todo o tempo do mundo para enriquecer a minha pessoa com outras vivências, que não o trabalho. Como podemos compreender e relacionarmo-nos com os jovens com quem convivemos se não partilharmos nada com eles? O facto de termos vida para lá da escola, alarga-nos horizontes e a nossa história de vida torna-se mais rica, mais diversificada e mais feliz, o que será uma mais-valia para os alunos colherem referências que poderão vir a ser úteis na sua vida.
Mas há gente contente!
O tempo para ensinar já não é o mesmo. Os professores andam sobrecarregados de trabalho e já não têm o tempo, nem a serenidade, para o que é mais importante: as aulas e a disponibilidade para os alunos. Claro que não descuram esta tarefa, mas têm que ir buscar o tempo que lhes falta ao seu tempo livre. A escola não pode vir em primeiro lugar em relação à pessoa e à família! Mas agora está tudo invertido!
Sente-se também o medo. Sim, é verdade. O medo está instalado. Noto-o, sinto-o, sussurram-no.
E medo de quê? De gritarem alto o que lhes vai na alma, de terem que fazer tudo o que lhes é pedido sem perguntar porquê? E eu apenas posso fazer isto, escrever também o que me vai na alma e motivar a que falem até que a voz lhes doa.
E há gente contente!
Revejo-me no testemunho de um autor, que não lembro o nome, ao afirmar: Eu não venci todas as vezes que lutei. Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar.
Por isso continuarei a dizer bem alto:
DEIXEM-ME PENSAR POR MIM! DEIXEM-ME SER FELIZ! DEIXEM-ME TER VIDA PRÓPRIA!
Fonte/Publicação original: 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Diamanda Galás

Diamanda Galás (29 de Agosto, 1955, San Diego, EUA) americana, filha de pais gregos, é uma cantora, compositora e instrumentista, conhecida pelo seu trabalho avant-garde e experimental.
É conhecida pelo seu piano e pela sua distintiva voz, que tem uma extensão de três oitavas e meia. O crítico Robert Conroy disse que ela é "sem dúvida um dos maiores cantoras da América", e são feitas com frequência comparações entre ela e uma outra cantora de origem grega, Maria Callas. Trabalhou com diversos compositores de vanguarda, incluindo Iannis Xenakis, Vinko Globokar e John Zorn. Fez a sua primeira apresentação pública no Festival d'Avignon, em França, como solista na ópera Un Jour Comme Un Autre de Globokar. O trabalho foi patrocinado pela Amnistia International.
Estudou jazz e música clássica desde tenra idade, formação, que se revela ao longo de todo o seu trabalho. Ela estudou uma ampla gama de formas musicais, bem como artes visuais, o que se reflecte contantemente nos seus trabalhos.


As suas posições públicas extremas são conhecidas. Foi presa em 1989 na Catedral de St. Patrick em Nova Iorque por distúrbio da ordem pública. Em 1990 na Toscana, logo após um concerto o governo italiano a denunciou por blasfémia contra a igreja romana momentos depois de afirmar que o Diabo mora na América do Norte, agora mais do que nunca.

Malediction & Prayer é um registo ao vivo datado de 1998. Disponível AQUI.

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