Contacto (e-mail)

emcondicional@gmail.com

Sugestões

sábado, 28 de novembro de 2009

Pixieland


The Pixies foram um banda de rock alternativo formada em Boston, Massachusetts, em 1986. Com um sucesso apenas modesto nos Estados Unidos, eles foram significativamente mais bem sucedidos na Europa, especialmente no Reino Unido.
A banda era composta por Black Francis, também conhecido como Frank Black (cujo nome real é Charles Thompson): vocais e guitarra, Joey Santiago: guitarra, Kim Deal: baixo, vocais, e David Lovering: bateria.
A sua música é pós-punk, com toques ocasionais de surf music e outros géneros, com letras que abordavam de temas insólitos como OVNIs, incesto, instabilidade mental (Where Is My Mind), etc.
Os Pixies são frequentemente reconhecidos como os pioneiros do rock alternativo no início dos anos 90. Kurt Cobain, fã assumido da banda, tendo consciência da importância dos Pixies para a carreira dos Nirvana garantiu, juntamente com o tributo de outras bandas, que o legado e a influência dos Pixies continuasse a crescer após o seu desmembramento. Ele chegou a admitir que Smells Like Teen Spirit, o maior hit do nirvana e hino da geração de 90, foi uma tentativa de imitar os Pixies.
Frank Black e Kim Deal lançaram-se mais tarde em carreira solo.



"Surfer Rosa" foi lançado em 1988 e inclui muitos temas (Where Is My Mind?, Gigantic, Bone Machine, ...) que, literalmente, fizeram parte da banda sonora do final dessa década. Um álbum essencial para quem gosta de boa música. É um daqueles casos em que o ditado "recordar é viver" faz todo o sentido. Ao ouvir este álbum é impossível que não nos sintamos realmente vivos. Excelente. Para quem duvidar o download está disponível. É só clicar sobre a capa do álbum ou no link abaixo.

Lista de temas:

01. Bone Machine
02. Break My Body
03. Something Against You
04. Broken Face
05. Gigantic
06. River Euphrates
07. Where Is My Mind?
08. Cactus
09. Tony’s Theme
10. Oh My Golly!
11. Vamos (surfer Rosa)
12. I’m Amazed
13. Brick Is Red

domingo, 22 de novembro de 2009

Hipocrisia

Hoje, logo a seguir ao almoço, a TVI transmitiu um filme que eu já tinha visto e há não muito tempo. Não me recordo do nome e nem isso é o mais importante. O filme (que contava com a participação da AngeLINDA Jolie) era sobre uma equipa liderada por um médico que trabalhava num qualquer campo de refugiados em África. Em clima de guerra, o médico e a sua equipa lutavam contra tudo e contra todos para, no meio do caos total, salvar uma vida em mil (na melhor das hipóteses...). A miséria e a falta de condições eram uma constante. Enquanto nós, apesar das constantes lamentações do povo, vivemos, apesar de tudo, em abundância, para aquelas pessoas a ingestão de uma (1) simples banana significaria o aporte de mais calorias do que aquelas habitualmente lhes era permitido durante 24 horas!!!
Eu, sinceramente, acho que não seria capaz de trabalhar numa situação assim, com pessoas a morrerem à minha volta, ao mesmo tempo que outros, poucos, se divertiam em guerras patrocinadas pela indústria do armamento e pelas nações que delas dependem em larga escala (you know who I'm talking about...). Sentir-me-ia como que a tentar apagar um fogo florestal com um copo de água. Inútil... E até que ponto salvar uma vida de alguém que sempre viveu, vive e, se tudo correr mal/bem (riscar o que não interessa) viverá sempre na miséria será uma boa ideia? Pode parecer cruel, mas possivelmente era melhor que as coisas terminassem o mais rápido possível. Seria talvez aí, com o caos e a morte definitiva e confortavelmente instalados que quem pode talvez fizesse, de facto, algo. Ou talvez não, não sei...





Quando um país se vangloria de ter enviado umas quantas toneladas de cereais ou outros alimentos para um qualquer país africanos é muito possível que esse envio seja uma contrapartida pela compra de armamento para suportar o conflito que criou a situação e que, por sua vez, levou à necessidade do envio de apoio alimentar. E, de referir, que todas as sementes de cereais enviadas neste tipo de acção são previamente esterilizadas, não fossem eles começar a semear e, de repente, deixar de depender de tal ciclo de hipocrisia.
Ainda há dias ouvia falar sobre erradicar a fome do planeta Terra. Não pude deixar de sorrir. Um sorriso irónico e amarelo. A fome poderia terminar neste mesmo mês!!! Mas isso, para quem manda e para quem ganha com isso (e ganha muito), não interessa mesmo nada...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Morphine-um caso à parte

Os Morphine são um caso à parte na história da música rock. A banda misturava influências de blues e jazz com a energia do rock n'roll, e sem o recurso a qualquer guitarra. Este trio de Boston baseava o seu som num original baixo com apenas duas cordas, num saxofone roufenho e numa voz retorcida que debitava letras plenas de ironia. Durante toda a década de 90, os Morphine ganharam um culto significativo, quer nos EUA, quer na Europa, à custa de muita passagem nas rádios universitárias e críticas muito positivas.
A banda iniciou a sua actividade em 1990 e incluía o baixista e vocalista Mark Sandman e Dana Colley (saxofone tenor e barítono), que na altura tocava num grupo de Boston. A estes, viria a juntar-se mais tarde o baterista Jerome Dupree, completando a formação original dos Morphine. O grupo edita o seu álbum de estreia, "Good", em 1991, sendo reeditado, um ano depois. "Good", tem uma passagem significativa nas rádios universitárias norte-americanas e recebe críticas favoráveis em publicações alternativas de todo o país. Após a saída do disco, Dupree deixa a banda e é substituído por Bill Conway, que já tinha trabalhado com Sandman nos Treat Her Right.
A boa recepção de "Good", abre o caminho para o lançamento de "Cure For Pain", em 1993. O álbum recebe, como o anterior, críticas positivas, aquando da sua edição na Primavera. Os Morphine apoiam o disco com uma extensa digressão que passou pelos EUA e pela a Europa e que ajudou o álbum a vender mais de 300 mil cópias, um número importante para uma edição independente.
Em 1995, a banda edita o seu terceiro trabalho intitulado "Yes", que é mais uma vez aclamado pela crítica e que ajuda a manter o culto à volta dos Morphine.
O sucesso do grupo chega então aos ouvidos das principais editoras e, no final 1996, o trio assina pela Dreamworks. "Like Swiming", que marca a estreia dos Morphine pela editora, é editado na Primavera de 1997. Apesar da boa recepção não consegue projectar o grupo para um estatuto superior ao que já possuía.
A 3 de Julho de 1999, a tragédia assalta os Morphine: Mark Sandman o carismático líder da banda tem um colapso em palco, num espectáculo em Roma, e acaba por falecer de ataque cardíaco com apenas 47 anos. Mas nem assim a banda silenciou e, "The Night", um álbum póstumo, é editado no início do ano seguinte.
Aqui fica o primeiro, "Good", de 1992.



Alinhamento do álbum:

1. Good
2. The Saddest Song
3. Claire
4. Have A Luck Day
5. You Speak My Language
6. You Look Like Rain
7. Do Not Go Quietly Unto Your Grave
8. Lisa
9. The Only One
10. Test-Tube Baby/ Shoot´m Down
11. The Other Side
12. I Know You (Part 1)
13. I Know You (Part 2)

Download Morphine - Good (1992)

domingo, 15 de novembro de 2009

O que é a vida afinal?

O que é a vida? É amar todos os que nos são especiais como se essas pessoas nos faltassem. É pôr a família à frente do trabalho e os filhos sempre em primeiro lugar. É estar presente nos momentos especiais e fazer com que todos os outros momentos o sejam também. É tirar o maior número de fotos para ter a certeza de que estivemos ao lado de toda a gente. É dividir tudo o que temos sem exigir dividendos. É nunca desviar os olhos não vá escapar-nos um momento e é nunca esquecer os momentos que nos fizeram desviar o olhar. É dançar quando não há musica, voar sem sair da terra, sonhar sem adormecer e cantar sem qualquer público ou para um público qualquer. É beijar com sinceridade, abraçar com ternura, amar com intensidade… o que é a vida? É amar de verdade.


in Qualquer Coisa de Nada

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Coragem

Uma imagem, um acto por muito irreflectido, pode ser a representação da coragem e do desejo por afirmar aquilo em que verdadeiramente acreditamos.


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

m&m's

Estes m&m's são mesmo uma loucura ;-)


O especialista

Uma pérola da sabedoria popular. Documentário real com conselhos práticos para o dia-a-dia que discorrem a grande velocidade da boca de um taxista lisboeta. Hilariante. O pormenor do GPS então é fantástico.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

El Comandante Cohen

Field Commander Cohen: Tour of 1979 é um álbum ao vivo, editado em 2001. Gravado no Hammersmith Odeon, Londres, a 4, 5 e 6 de Setembro de 1979 e no Dome Theatre, Brighton, uns dias mais tarde, a 15 de Dezembro. Segundo palavras do prórptio esta terá sido a sua melhor tournée de sempre. A acompanhar Cohen estava a banda de jazz Passenger (Austin, Texas, EUA) que englobava Steve Meador na percurssão, Roscoe Beck no baixo, Mitch Watkins, guitarra, Bill Ginn nos teclados e Paul Ostermayer no saxofone e flauta. Raffi Hakopian fez também parte desta tournée tocando violino, juntamente com John Bilezikjian no alaúde e o coro feminino com Jennifer Warnes e Sharon Robinson. Imperdível!!





segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Estamos sozinhos?

Há dias estava eu a contemplar as pessoas que passavam na rua, quando passaram por mim uma jovem e a sua mãe. Caminhavam lado a lado, aparentemente juntas. Mas algo não estava certo. Nenhuma delas, ao longo dos 200 metros ou mais que pude acompanhar, olhou para a outra ou proferiu qualquer palavra. Olhei com mais atenção e verifiquei que dos ouvidos da filha pendiam uns fios. Estaria seguramente a ouvir música de um qualquer leitor de mp3, iPod ou um outro dispositivo análogo. E, assim, seguiram não muito alegremente lado a lado o seu caminho. E eu pus-me a pensar como duas pessoas podiam estar lado a lado, percorrer o mesmo caminho e, ainda assim, estarem ambas sós. Sim porque mera presença física não é critério suficiente para a definição de "fazer companhia" ou "estar com".



Daí os meus pensamentos derivaram para outras circunstâncias. O anúncio da TMN/moche. Sim, aquele anúncio em que uma miúda é entrevistada na rua sobre se tem ou não um perfil no facebook e quantos amigos tem. A resposta é qualquer coisa como "620 amigos". 620? Amigos? Mas que é isto? NINGUÉM tem (nem o JC, no tempo dele, tinha, como se veio mais tarde a comprovar e ficou registado na história de há cerca de 2.000 anos) tem 620 amigos!!!!! Ou então sou eu que estou parado no tempo ou. outra hipótese, passei para alguma dimensão alternativa em que todos são amigos dos restantes. Mas se assim fôr, todo o significado e carga afectiva da palavra amigo e do respectivo conceito perdem todo o sentido, não sendo mais que meras palavras, conjuntos de letras, sem qualquer significado real. E assim se perde a noção do valor inerente ao que é, de facto, um amigo. O ouro só é valioso devido à sua raridade. Se fosse tão abundante como o granito, mesmo apelando à sua beleza, o ouro nunca seria considerado algo de valor. O mesmo se passa com os amigos. Se forem muitos o seu valor fica dramaticamente reduzido.
Nunca como hoje a capacidade de comunicar a vários níveis foi tão grande. Em segundos enviamos um email com fotos e outros ficheiros anexos para alguém no outro lado do planeta. As pessoas comunicam em tempo real (ou quase) utilizando ferramentas como o messenger. No facebook e noutras redes sociais o acto de "adicionar como amigo" está mais que banalizado. Designa-se como "amigo" alguém que, de facto, não conhecemos, que nunca vimos e que possivelmente nunca iremos olhar nos olhos e dizer "eu sou teu amigo" ou perguntar "tu és meu/minha amigo(a)?". A importância de partilhar o mesmo espaço, de sentir a outra pessoa realmente presente e olhar essa pessoa nos olhos (porque os olhos são a janela da alma) está a cair em perigoso desuso. E por isso, apesar de parecermos todos estar acompanhados, estamos na verdade cada vez mais sós. Aquelas campanhas via email e outros suportes do tipo "ponha o seu nome na lista, ajude as criancinhas em África" não são mais dos que gestos inúteis e vazios que algumas pessoas persistem em imitar e que apenas servem para que pensem "hoje fiz algo bom" quando na realidade se limitaram a perder tempo precioso.
ACORDEM!!!! Larguem o messenger, caguem nos emails da treta, saiam de casa, agarrem-se, beijem-se, falem, olhem-se nos olhos, amem-se e, sobretudo, não desperdicem o vosso precioso tempo num mundo virtual que, no íntimo, sabem ser uma irrealidade...


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...