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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Led Zeppelin, o número quatro

Provavelmente, na opinião de muitos, a melhor banda de rock'n'roll de sempre. A meu ver, seguramente.
A voz de Robert Plant é inconfundível, chegando mesmo a arrepiar pela forma como o som parece propagar-se até ao infinito. Juntamente com a, também ela, genial guitarra de Jimmy Page formaram o duo com mais química da história da música. Assombrosa a forma como se combinam e parecem estabelecer algum tipo de "ritual de encatamento" mútuo.


Os Led Zeppelin foram uma banda britânica de rock, formada em setembro de 1968, por Jimmy Page (guitarra), John Bonham (bateria e percussão), John Paul Jones (baixo e teclado) e Robert Plant (vocalista e gaita). O grupo foi um dos mais populares na década de 1970 e da história do rock. Célebre pela sua inovação e por ser um dos criadores do heavy metal e hard rock, a banda também incorporou igualmente elementos rockabilly, reggae, soul, funk, jazz, blues, entre outros.
Os seus álbuns venderam mais de 300 milhões cópias em todo o mundo. Foram também os únicos a colocar todos os seus álbuns no Top 10 da Billboard.
Desde a morte do baterista John Bonham, em 1980, que colocou fim da banda, os Led Zeppelin reuniram-se em ocasiões especiais. A primeira delas foi em 1985 quando participaram do concerto Live Aid - com Phil Collins e Tony Thompson (Chic) na bateria. Três anos depois, com Jason Bonham (o filho do falecido John Bonham) na bateria, tocaram no aniversário de 40 anos da editora discográfica Atlantic. A 10 de dezembro de 2007, os três membros originais e Jason Bonham reuniram-se para um tributo a Ahmet Ertegün, fundador do selo Atlantic (falecido em 2006), na O2 Arena, em Londres.


O quarto álbum sem título da banda rock britânica Led Zeppelin foi lançado a 8 de Novembro de 1971. Não possui qualquer título oficial mencionado na capa e é habitualmente designado como Led Zeppelin IV, no seguimento dos três anteriores registos da banda. Os catálogos da Atlantic Records costumam referir Four Symbols (Quatro Símbolos) e The Fourth Album (O Quarto Álbum). O guitarrista dos Led Zeppelin, Jimmy Page, frequentemente refere-se ao álbum como Led Zeppelin IV, enquanto que o vocalista Robert Plant designa-o de "o quarto álbum, nada mais".
É um dos álbuns mais vendidos da história, com mais de 23 milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos. As vendas a nível mundial estimam-se em cerca de 40 milhões de cópias.

Um destaque especial e natural para o tema Stairway to Heaven. Mas todos os outros temas são igualmente excelentes.

Aqui fica o link para recordarem esta obra de arte contemporânea:




Alinhamento original das músicas:

Lado A:

Black Dog" (Page/Plant/Jones) – 4:57
"Rock and Roll" (Page/Plant/Jones/Bonham) – 3:40
"The Battle Of Evermore" (Page/Plant) – 5:52
"Stairway to Heaven" (Page/Plant) – 8:03

Lado B:

"Misty Mountain Hop" (Page/Plant/Jones) – 4:38
"Four Sticks" (Page/Plant) – 4:45
"Going To California" (Page/Plant) – 3:31
"When The Levee Breaks" (Page/Plant/Jones/Bonham/Memphis Minnie) – 7:08

sábado, 24 de outubro de 2009

Energia infinita. Será isso possível?

O Sol é uma gigantesca central nuclear. No entanto, ao contrário das centrais nucleares construidas pelo ser humano, que utilizam a fissão (separação) de núcleos atómicos para obter energia, o Sol utiliza a fusão nuclear.
Embora a física nuclear possa parecer algo de intimidatório de início, os princípios básicos que lhe estão subjacentes são relativamente simples. Senão vejamos:
A fissão nuclear, tal como é utilizada nos reactores das centrais nucleares para produção de energia ou para fazer explodir uma bomba atómica, consiste na colisão de partículas atómicas (neutrões) com átomos radioactivos de Urânio 235. Em determinadas condições, ocorre uma reacção em cadeia que liberta uma enorme quantidade de energia num curtíssimo espaço de tempo. Os efeitos são bem conhecidos por todos. Nagasaki, Hiroshima pela negativa e a produção de energia em larga escala em centrais nucleares para alimentar de uma forma eficiente as cidades em crescimento.


(Fissão nuclear)


Na fusão nuclear ocorre o oposto. Os átomos colidem, fundindo os seus núcleos e dando origem a um elemento químico diferente dos originais. É isto que acontece no Sol, onde átomos de hidrogénio colidem para formar hélio, libertando a energia que recebemos na Terra. O hidrogénio é, assim, o combustível do Sol. Por segundo são queimadas no Sol 4,000,000,000 (quatro mil milhões) de toneladas de hidrogénio!!!


(Fusão nuclear)


A fusão nuclear apresenta várias enormes vantagens relativamente à fissão:
1. O combustível da fissão nuclear é o Urânio 235. É um material radioactivo relativamente raro e que, para ser eficiente em termos de produção de energia, deve ser submetido a processos de enriquecimento em instalações próprias. Por oposição, o combustível da fusão é o hidrogénio. É o elemento químico mais abundante no Universo, estando disponível na Terra em grande quantidade incorporado na água (H2O). A sua disponibilidade é virtualmente infinita. Um reactor de fusão nuclear alimentado a água poderia funcionar durante milhões de anos;
2. A fissão nuclear gera resíduos e detritos de natureza radioactiva, difíceis de eliminar e armazenar em segurança. A fusão nuclear não produz quaisquer resíduos radioactivos ou perigosos ambientalmente. O resultado desta reacção nuclear é pura e simplesmente o hélio que encontramos nos balões da feira;
3. O facto de utilizar material radioactivo como combustível é um risco acrescido, havendo a possibilidade de contaminação ambiental ou de um acidente eventualmente mais grave (quem não se lembra da explosão na central nuclear de Chernobyl na Ucrânia?). No caso da fusão tal risco seria pura e simplesmente inexistente.

Por tudo isto o homem tem procurado obter energia limpa e barata por meio da fusão nuclear. No entanto, como tudo, há desvantagens e problemas a resolver. A fusão nuclear ocorre no Sol e noutras estrelas porque aí as condições de pressão e temperatura (energia) são suficientes para levar os átomos, que naturalmente não se aproximariam, a colidir e a libertar energia. Assim, teoricamente, seria necessário reproduzir na Terra as condições que existem no Sol. O que, como é óbvio e fácil de entender, não é fácil. Existem vários reactores nucleares em funcionamento mas o seu rendimento é negativo, ou seja, a energia necessária para manter o reactor em funcionamento é maior do que a que é produzida.
Na década de 80 Martin Fleischman, Stanley Pons e a sua equipa de cientistas da Universidade de Utah (EUA) afirmaram ter conseguido concretizar o processo de fusão nuclear à temperatura ambiente, o que era visto como totalmente impossível. Fleischman e Pons tornaram-se figuras públicas da noite para o dia, publicaram diversos artigos científicos e muito se escreveu na imprensa sobre o assunto. No entanto, quando cientistas de todo o mundo tentaram repetir a experiência e os seus resultados, nada obtiveram. Fleischman e os seus associados foram desacreditados admitindo posteriormente ter cometido erros experimentais e falsificado, inclusive, alguns resultados. Aquele que é um dos mais ambicionados objectivos científicos, a obtenção de energia praticamente infinita e de forma limpa e barata, parecia mais longe.

No início do século XXI, Rusi Taleyarkhan, na altura a trabalhar no laboratório de Oak Ridge (o mesmo onde foram desenvolvidas as primeiras bombas atómicas), afirmou conseguir obter fusão nuclear a partir de energia sonora. As suas experiências baseavam-se no fenómeno já conhecido e denominado sono-luminescência. Esta consiste em obter luz a partir do som. De facto, sob certas condições, uma bolha de um líquido (pode ser água), bombardeada com ondas sonoras pode, devido à agitação induzida nas partículas, produzir luz. Incrível, não é?
O documentário abaixo, produzido pela BBC (o que é, desde logo, garantia de qualidade) descreve o trabalho e as descobertas de Taleyarkhan, bem como todas as críticas de que, obviamente, foi alvo. A duração do filme é de cerca de 48 minutos. Mas vale a pena.




Taleyarkhan terá ou não sido bem sucedido? Um princípio básico da ciência é a possibilidade de replicação de resultados por outros investigadores o que, aparentemente, não foi conseguido. Terá sido mesmo assim? A verdade é que a competição pela descoberta da energia barata e "infinita" é enorme. Um tal sucesso seria quase como descobrir a cura para o cancro. Milhões de pessoas em todo o mundo seriam beneficiadas, com as condições de vida a nível global a melhorarem de forma significativa. Mas a energia é dinheiro, muito dinheiro. O petróleo, a principal fonte energética, é igualmente fonte de muita riqueza. E provavelmente não chegou ainda a hora em que poderemos alterar este estado de coisas. Interesses muito poderosos, geridos por poucos, sobrepõem-se ao desejo de bem estar e dignidade de muitos. É triste. Mas é a verdade...

laH SoH jatlh tlhIngan?

Lembram-se da série Star Trek? Não os sucedâneos (Star Trek New Generation e tretas do género). Falo do verdadeiro Star Trek, com o Capitão Kirk (William Shatner), Spock (Leonard Nimoy), Dr. "Bones" McCoy (DeForest Kelley), o engenheiro de máquinas Scotty (James Doohan) e muitos outros.




Tal como em outras séries da época os efeitos especiais seriam hoje quase ou mesmo completamente ridículos. Mas, de novo, o argumento dos episódios (uns mais inspirados que outros) e especialmente o carisma dos personagens suplanta ainda hoje essa e outras limitações técnicas inerentes à época. Não gosto de parecer saudosista (ahnnnnnnnnnnnnn....) mas hoje não há um equivalente a este nível. Pelo menos que eu conheça. Algumas séries de Ficção Científica tiveram impacto e successo em todo o mundo (X-Files, por exemplo) mas parece que soa tudo, por vezes, um pouco forçado. Mesmo filmes como a Guerra das Estrelas. Comparemos a nova sequência de filmes com a primeira. Parece-me que não têm nada a ver. A primeira série, composta pela trilogia Uma Nova Esperança, O Império Contra-Ataca e O Regresso de Jedi, é imensamente superior à trilogia mais recente. E esta minha opinião está fundada na legião de fans que, ainda hoje, presta "vassalagem" aos seus ídolos, alguns deles já inclusive falecidos. Fanáticos de Star Trek (e não só) realizam anualmente nos EUA (onde havia de ser) encontros e conferências baseadas exclusivamente na série e nas suas temáticas.
Bons tempos. Fica aqui o link para a página oficial de Star Trek. Mas muitas outras poderão encontrar sem grande esforço.


Já agora, o título está escrito em Klingon (aqueles que tinham uns altos na testa, usavam barba e davam tiros em tudo o que mexia). Se quiserem saber o que significa é copiar e fazer a tradução. Basta ir a este tradutor inglês-klingon. Permite também traduções para Vulcano e Romulan, algumas das raças que surgiram em Star Trek.

Beam me up, Scotty !!!

Star trek,beam me up






terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mel Gibson - Edge of Darkness

Mel Gibson regressa em 2010 após 7 anos afastado de participações cinematográficas. Com estreia agendada para Janeiro de 2010 nos Estados Unidos, o filme, realizado por Martin Campbell (o mesmo de 007-Casino Royale e A máscara de Zorro, por exemplo), conta a história de um detective veterano do departamento de homicídios, Thomas Craven,  que testemunha o assassinato da sua filha (Emma Craven, interpretada por Bojana Novakovic). Durante a investigação, acaba por descobrir que ela estaria envolvida numa conspiração entre o governo e o mundo corporativo.
Edge of Darkness é inspirado numa mini-série exibida na televisão pela BBC nos anos 80.
O fgilme promete. Vejam aqui o trailer.

domingo, 18 de outubro de 2009

Imagens aéreas do 11 de Setembro

As imagens aéreas contidas nesta apresentação Powerpoint foram tiradas a partir de um avião militar que fazia o reconhecimento do local. Foram recentemente desclassificadas como informação secreta. Fotografias incríveis, assustadoras, para que nunca esqueçamos (mesmo) esse fatídico dia. As fotos do desabamento das torres e as nuvens de detritos geradas são arrebatadoras. Absolutamente ínacreditável como  tal coisa pôde algum dia acontecer...


O ficheiro está alojado no Scribd. É necessário um registo completamente gratuito para fazer o Download. Aconselho vivamente o registo neste serviço pois é fonte de documentos interessantes das mais diversas áreas (literatura, documentos científicos, etc). Muito útil.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Quem é David Robert Haywood-Jones?

David Robert Haywood-Jones é conhecido pela maioria das pessoas como David Bowie. Reza a lenda que David terá alterado o seu nome artístico para evitar confusões com o seu homónimo do grupo The Monkees (na altura em destaque na cena musical) em referência ao nome da fabricante da faca que se supõe ter provocado a cegueira do seu olho esquerdo, ainda na adolescência, numa briga com um colega de escola.
David Bowie nasceu em Brixton, Londres a 8 de janeiro de 1947. É conhecido pelo seu trabalho musical nos anos 70, 80 e 90 e pela sua influência no mundo da música, especificamente no rock. David Bowie já vendeu mais de 136 milhões de álbuns no mundo inteiro. Participou ainda em alguns filmes com destaque para Merry Christmas Mr. Lawrence (1983), realizado por Nagisa Ôshima, em que é relatada a permanência de um militar britânico num campo de prisioneiros japonês durante a Segunda Guerra Mundial.

Bowie é conhecido pela sua extravagância e capacidade de metamorfose - é conhecido como o camaleão do rock'n'roll -  tendo passado por diversas fases na sua carreira em que alterava a sua imagem e atitude, assumindo diferentes estilos e personagens, das quais se destaca Ziggy Stardust. Este teve o seu apogeu no álbum conceptual The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972). Este conta a história de um extra-terrestre, estrela de rock alienígena, que aterra num planeta condenado à destruição . Bowie encarnou totalmente a personagem, ao ponto de dar entrevistas na pele do próprio Ziggy Stardust.

(David Bowie/Ziggy Stardust)

A fase Ziggy durou até 1973, mais precisamente até ao álbum Aladdin Sane, lançado em Abril desse ano. A capa desse álbum, com um Bowie em tronco nú e o cabelo vermelho com um raio azul, vermelho e preto desenhado na face é frequentemente descrita como uma das mais emblemáticas da história do rock.
É este o álbum que hoje aqui deixo. Um histórico do rock ao seu melhor nível. Desfrutem!!!

Há explicação para tudo

O último desta sequência de video posts.

Vejam este vídeo. Pode dar jeito e servir como fonte de inspiração em caso de necessidade ;)

O Padrinho

Um pouco de humor é essencial. Rir é saudável, liberta endorfinas, funcionando como um antidepressivo natural e exercita os músculos faciais.

Política de verdade ou política de... luxo?

Uns são rosa, outros laranja, outros azuis ou vermelhos. A cor pode mudar mas o cheiro mantém-se.
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Forest of Shadows

Forest of Shadows, uma banda sueca mas que é na verdade um one man show. Niclas Frohagen toca todos os instrumentos e faz as vocalizações. Forest of Shadows iniciou a sua actividade em 1997 na capital da Suécia, Estocolmo. O som que produzem é um doom metal ambiental/rock progressivo  de grande qualidade (não sei, deve ser o clima cinzento que provoca o surgimento como cogumelos de bandas doom lá para aqueles lados). Ideal para se ouvir numa tarde cinzenta de Outono, com a chuva a bater nos vidros das janelas. Fica o álbum mais recente, Six Waves of Woe (2008), para apreciação. Sinceramente, apesar da classificação, quanto ao género musical em que esta banda se insere, é algo que agradará seguramente a qualquer pessoa apreciadora de boa música.


Para visitarem a página oficial e ficarem a conhecer melhor o fantástico Niclas Frohagen basta clicar na imagem abaixo.

Ultima Thule

Nos anos 70 passou na televisão uma série de ficção científica com o nome Space 1999 (Espaço 1999). Narrava as aventuras e desventuras de um grupo de mais ou menos 300 seres humanos a vaguear pelo espaço transportados pela Lua que havia sido arrancada da órbita terrestre  devido a uma enorme explosão nuclear ocorrida na superfície da Lua e que, funcionando como um enorme foguete propulsor, impulsiona o satélite natural da Terra para o espaço. Sob o comando do mítico comandante John Koenig (Martin Landau), gozando dos zelosos cuidados médico da Dra. Helena Russel (Barbara Bain), na companhia do carismático Victor Bergman (Barry Morse) e impossibilitados de serem salvos a partir da Terra empreendem uma fantástica viagem pelo Universo, com verdadeiros saltos quânticos por entre buracos negros e outras singularidades do Universo.



Os efeitos especiais serão hoje considerados quase incipientes (nada de efeitos digitais processados num qualquer computador). Mas uma boa trama e a envolvência criada em redor dos personagens transformou o Espaço 1999 numa série de culto.
Num dos episódios os habitantes da base lunar Alfa são atraídos para um planeta gelado e estéril, Ultima Thule. Aí encontram um outro grupo de humanos, náufragos de uma expedição espacial perdida há muito, e que vivem eternamente. Mas a imortalidade tem um custo: os habitantes de Ultima Thule tornaram-se inférteis, sendo absolutamente incapazes de se reproduzirem. E caso tentem abandonar o planeta gelado morrem devido a um processo de envelhecimento instantâneo. Estão assim presos, divididos entre a morte ou uma vida eterna num planeta praticamente morto. De certa forma é aquilo que poderá acontecer ao ser humano no futuro. A sede de consumo dos recursos da terra, com vista a aitingir uma "imortalidade tecnológica e civilizacional", levará à esterilidade do planeta e, por consequência à esterilidade da raça humana. Impelidos a abandonar a "casa em chamas", dificilmente conseguiremos alcançar um porto de abrigo em tempo útil, perecendo de velhice no caminho. Não será melhor cuidarmos da casa que nos acolhe? Quando será que os seres humanos que podem decidir compreendem que o bem mais importante que possuímos é o nosso planeta e que cada passo dado na direcção da sua destruição é um passo para a destruição e que nem toda a riqueza, cartões de crédito, armas e bens que consideramos de elevado valor servirão para o que quer que seja. E nessa altura poderá ser demasiado tarde.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Vamos ao vídeo clube?

Um blog MUITO interessante. Vale a pena dar uma espreitadela ;)

http://alllfilms.blogspot.com/

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Tristeza

A vida é, na generalidade, de uma banalidade e de uma tristeza crueis. De quando em vez salpicada por uns pingos de felicidade que quebram a monotonia. Mas manifestamente insuficiente. E quando o que fazemos se manifesta de forma crescentemente negativa num cenário por si só já pouco animador, aí é que a situação se complica (ainda mais). E a quem culpar então?




Quando se tenta recuperar o que se pensa poder recuperar e, por mais que se tente, nada parece acontecer e nos vemos de mãos e pés amarrados perante aquilo a que chamamos vida, caímos em nós e perdemos as ilusões de que tudo isto possa ser algo mais que tristeza e amargura. É aí que vemos que "está tudo dito e feito".


domingo, 11 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

Carl Orff - Carmina Burana

Os carmina burana, do latim carmen,ìnis 'canto, cantiga' e bura(m), em latim vulgar 'pano grosseiro de lã', geralmente escura. Designa igualmente o hábito de frade ou freira feito com esse tecido, são textos poéticos contidos num importante manuscrito do século XIII, o Codex Latinus Monacensis, encontrados durante a secularização de 1803, no convento de Benediktbeuern - a antiga Bura Sancti Benedicti, fundada por volta de 740 DC por São Bonifácio, nas proximidades de Bad Tölz, na Alta Baviera. O códex compreende 315 composições poéticas, em 112 folhas de pergaminho, decoradas com miniaturas. Actualmente o manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional de Munique.


O compositor alemão Carl Orff musicou alguns dos Carmina Burana, compondo uma cantata homónima. Com o subtítulo "Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae", a obra, por suas características, pode ser definida também como uma "cantata cénica". Estreou em Junho de 1937, em Frankfurt e faz parte da trilogia "Trionfi" que Orff compôs em diferentes períodos, e que compreende os "Catulli carmina" (1943) e o "Trionfo di Afrodite" (1952). A cantata é emoldurada por um símbolo da Antiguidade — a roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança, mas não apresenta uma trama precisa.

Orff optou por compor uma música inteiramente nova, embora no manuscrito original existissem alguns traços musicais para alguns trechos. Requer três solistas (um soprano, um tenor e um barítono), dois coros (um dos quais de vozes brancas), pantomimos, bailarinos e uma grande orquestra (Orff compôs também uma segunda versão, na qual a orquestra é substituída por dois pianos e percussão).

A obra é estruturada em prólogo e duas partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna na qual desfilam vários personagens emblemáticos dos vários destinos individuais. Na primeira parte se celebra o encontro do Homem com a Natureza, particularmente o despertar da primavera - "Veris laeta facies" ou a alegria da primavera. Na segunda, "In taberna", preponderam os cantos gregorianos que celebram as maravilhas do vinho e do amor (“Amor volat undique”), culminando com o coro de glorificação da bela jovem ("Ave, formosissima"). No final, repete-se o coro de invocação à Fortuna ("O Fortuna, velut luna”).

Carl Orff nasceu e faleceu em Munique (10 de Julho de 1895 — 29 de Março de 1982) foi um compositor alemão, um dos mais destacados do século XX, famoso sobretudo por sua cantata Carmina Burana.A sua maior contribuição, contudo, situa-se na área da pedagogia musical, com o Método Orff de ensino musical, baseado na percussão e no canto. Orff criou um centro de educação musical para crianças e leigos em 1925, no qual trabalhou até a data do seu falecimento.

Carl Orff recusava-se a falar publicamente seu passado. É sabido no entanto que nasceu em Munique, oriundo de uma família da alta burguesia bávara, muito activa no meio militar alemão.

Orff estudou na Academia de Música de Munique até 1914. Serviu então nas forças armadas durante a Primeira Guerra Mundial. Posteriormente, actuou nas óperas de Mannheim e Darmstadt, regressando posteriormente depois a Munique, para continuar seus estudos musicais. Em 1925 foi co-fundador da Guenther School, para actividades físicas, músicas e dança em Munique, na qual trabalhou até ao fim da sua vida. Com base no constante contacto com crianças, desenvolveu suas teorias de educação musical neste período.

Embora a associação de Orff com o nazismo nunca tenha sido comprovada, Carmina Burana tornou-se muito popular na Alemanha nazista depois de sua apresentação na cidade de Frankfurt, em 1937. Orff era amigo de Kurt Huber, um dos fundadores do movimento de resistência Die Weiße Rose (em alemão, '"A rosa branca"), condenado à morte pelo Volksgerichtshof e executado pelos nazis em 1943. Após a Segunda Guerra Mundial, Orff alegou ter sido membro do grupo, tendo-se envolvido na resistência, mas não há provas conclusivas disso.

Orff foi enterrado na igreja barroca do Mosteiro de Andechs, no priorado de Andechs, sul de Munique.

O Fortuna foi incluido como parte da banda sonora do filme de 1981 Excalibur realizado por John Boorman, fazendo o enquadramento sonoro de uma cena épica em que surgem os cavaleiros do reino de Camelot (ver vídeo). A música encaixa de tal forma no filme que parece ter sido composta para este.



A cantata completa de Carl Orff aqui fica para desfrutarem. É só clicar sobre a imagem abaixo para fazer o download.
Bom fim de semana !!!


The Pax Cecilia

The Pax Cecilia é música. Difícil no entanto de explicar por palavras o trabalho destes americanos. É um Rock orgânico, com pedaços de Metal e hardcore, mas sobretudo é música de grande qualidade.
A informação sobre a banda é escassa. Mesmo no site/blog oficial a informação disponibilizada sobre a banda e o seus músicos, história e tudo o resto é basicamente nula. Posso dizer que é constituída por Greg Austin, Daniel James, John Feustel, Slade Leilock e Kent Fairman Wilson. Mas estes rapazes parecem fazer questão em esconder tudo o que vá para além do próprio nome, deixando a sua arte (e que arte) falar por eles.



Os temas deste álbum funcionam como um todo (todas as faixas começam pela palavra "The"), sendo pedaços de uma mesma história. Melodias introspectivas seguyidas de um rock progressivo e por secções de puro hardcore desenham um quadro que, no seu todo e só assim, parece fazer todo o sentido. Apesar da aparente tenra idade dos seus membros (visivel nos videos que circulam no YouTube) The Pax Cecília produzem um trabalho de grande maturidade. Eu poderia definir a música deles como um Rock Orgânico, tal a sensação de estarmos perante um organismo musical com vida própria.

O álbum está disponível para download gratuito na página da banda:


Chegaram a fazer envio do CD físico para quem o solicitasse, de forma igualmente gratuita. Não sei se estão interessados em assinar algum tipo de contrato com alguma editora. Para já não parecem muito inclinados para isso. E a verdade é que num futuro próximo a facilidade de acesso e partilha de informação via web irá promover a selecção dos que sobrevivem e, no caso da música e não só, a sobrevivência será ditada pela qualidade.

Lista de faixas:

1. the Tragedy

2. the Tomb Song

3. the Progress

4. the Machine

5. the Wasteland

6. the Water Song

7. the Tree

8. the Hymn

O video abaixo deixa uma amostra do que é este The Pax Cecilia.  Estou certo que depois de ouvirem  não deixarão de fazer o download do álbum. Se o fizerem, acreditem, não se vão arrepender.

O que é o tempo?

Muitas questões se colocam quanto à natureza do tempo. O que é o tempo? O que "causa" o tempo? De que forma o tempo e a força da gravidade interactuam? O tempo é a quarta dimensão? Aristóteles pode ter estado próximo da verdade quando especulou que o tempo pode ser movimento. Acrescentou, no entanto, que o tempo, ao contrário do movimento, não podia ser retardado ou acelerado (e que jeitaço que isso daria por vezes...). Aristóteles desconhecia ainda a Relatividade de Einstein, segundo a qual o tempo não é, na verdade, imutável. E treze anos depois da publicação da Teoria da Relatividade, Edwin Hubble descobriu que o Universo está em expansão. E isso, novamente, alterou o conceito do tempo. Basicamente este efeito de expansão altera o espaço e o tempo. Mais uma vez, tempo é movimento. Na realidade o tempo que temos hoje não é o mesmo que existia há (muitos) milhões de anos e não será o mesmo no futuro longínquo. Teoricamente, se a expansão do Universo acelerar o contrário acontecerá com o tempo. Como nos vamos aperceber disso... ninguém sabe ao certo.



Diversas teorias e observações parecem confirmar a desaceleração do tempo. E isso estará a fazer com que os cientistas pensem que o universo acelera. Mas não será ao contrário? Se de facto assim é, se o tempo está a descelerar, chegerá algum dia a parar? E que acontece então? Iremos viver para sempre? Uma coisa é absolutamente certa: se o tempo parar será o crash absoluto no sector da indústria relojoeira. Rolex, Omega e outros, passarão a ser objectos tão úteis com um jet ski em pleno deserto do Sahara. Mas a passagem do tempo deve continuar. Senão qual era a piada? Não iríamos comemorar nada, aniversários, feriados. Não teríamos o prazer de aprender com o dia-a-dia. Impossibilitaria todos de experimentar o suceder dos anos e os prazeres e as tristezas de cada idade. Seria sempre o mesmo dia... Para além disso, dado que tempo e movimento estão associados provavelmente passaríamos a vida parados a olhar para nada, uma vez que nada acontecia verdadeiramente. Ainda bem que quando e se tal acontecer eu já não vou estar por aqui. Pois o tempo continua ainda a passar.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Landslide

Smashing Pumpkins no seu melhor. O tema é uma versão de um original dos Fleetwood Mac e foi incorporado no álbum "Pisces Iscariot" de 1994. Musicalmente perfeito, a letra, não sendo um original da banda, parece ter sido criada por/para ela (a banda....), tal a forma como tudo encaixa e a carga emocional que a voz de Billy Corgan transporta. Vale a pena ver, ouvir ... e ler. Aqui fica a letra e o video.

Landslide

I took my love, I took it down


I climbed a mountain and I turned around


And I saw my reflection in the snow covered hills


til the landslide brought it down






Oh, mirror in the sky, what is love?


Can the child within my heart rise above?


Can I sail through the changing ocean tides?


Can I handle the seasons of my life?






Well, I’ve been afraid of changing cause I’ve


Built my life around you


But time makes you bolder


Even children get older


And I’m getting older, too






Well, I’ve been afraid of changing cause I’ve


Built my life around you


Time makes you bolder


Even children get older


And I’m getting older, too


I get older, too






I took my love and took it down


I climbed a mountain, I turned around


And if you see my reflection in the snow covered hills


The landslide brought it down


The landslide brought it down




quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Código de barras




(Clica sobre o código de barras acima para produzires o teu código de barras personalizado)

Comemora-se hoje a invenção do código de barras. Algo que nos parece tão banal mas cuja importância provavelmente não valorizamos o suficiente. Imaginam o que seria a gestão de uma grande superfície comercial, ao nível dos stocks, entrada e saída de produtos se não existisse a leitura e identificação por código de barras? Seria impossível.
O código de barras é um sistema automático de identificação e recolha de dados. A primeira patente para um produto deste tipo foi emitida a 7 de Outubro de 1952 (há 57 anos, portanto) em nome de Joseph Woodland e Bernard Silver. O código de barras concebido por estes inventores não tinha o aspecto que hoje conhecemos. Lembrava mais um alvo para a prática de tiro, como se comprova na imagem abaixo, sendo constituído por uma série de linhas concêntricas.



Inicialmente pensaram na utilização de uma tinta sensível aos ultra-violetas. Mas o sistema revelou-se pouco fiável e demasiado dispendioso. Posteriormente diversas empresas produziram dispositivos de leitura de código de barras, sendo que a primeira a fazê-lo para uso no comércio a retalho foi  a American company Monarch Marking em 1970, baseado no sistema Universal Grocery Products Identification Code (UGPIC). O UGPIC evoluiu posteriormente para o Universal Product Code (UPC), ainda hoje em uso. George J. Laurer é considerado o inventor do UPC em 1973.
Em 1974 foi instalado o primeiro scanner do standard UPC no Supermercado da cadeia Marsh, em Troy, Ohio, EUA. O primeiro produto a ostentar um código de barras foi uma embalagem de pastilhas elásticas da marca Wrigley.

Sabem ler?

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P.S.- A desencriptação desta mensagem é possivel neste conversor texto-binário, por exemplo. É só fazer copiar-colar... Copiem todos os números. Se faltar 1 que seja o processo não funciona (o número total de 0's e 1's tem que ser um múltiplo de 8)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Dependências

Bom, pensei que não iria colocar nada mais online por hoje. Mas não dá. Descobri algo que se está a tornar numa dependência musical. Sinceramente nem sei bem do que se trata, como posso classificar o que ouço. O som é violentíssimo a maior parte do tempo mas a qualidade é perfeitamente audível no meio do chaos. Ainda assim a componente jazzistica deixa a sua marca e revela a grande qualidade dos seus intérpretes.

NOME DE CÓDIGO: A Textbook Tragedy
TIPO DE OPERAÇÃO: Jazz/Mathcore
ALVOS PRIORITÁRIOS: Chris Bahris (voz da tragédia)
                                        Kai Turmann (guitarras e ira)
                                        Bill Crook (guitarra baixo, mais voz)
                                        Adam Christianson (guitar from hell)
                                        Nick Yacyshyn (batuque)

ORIGEM: Canadá (Vancouver)
ENDEREÇO CONHECIDO: http://www.myspace.com/atextbooktragedy
OBJECTO SOB INVESTIGAÇÃO: A Partial Dialogue Between Ghost and Priest (2005)
Warning: Proceed with caution. Subjects are armed with heavy instruments and are extremelly good at what they do, which is great music.



De início poderão achar estranho, caótico, o que estão a ouvir. Mas esperem um pouco, não desliguem. Não é preciso esperar muito para verificarem a impressionante energia e qualidade destes "putos". Secções rápidas e de pura energia sonora, com as guitarras e as vozes a debitarem rajadas poderosissímas que alternam com secções de notação mais jazz e de componente mais atmosférica e intimista. Um paradoxo delicioso...
Numa palavra apenas: FABULOSO !!!!!
Cliquem no link abaixo, façam o download do álbum e digam de vossa justiça.

Destaques: "Stay Classy, San Diego"
                 "Cynthia, a Mistress"
                 "The Ghost, The Priest, The End"


Grande música. Enjoy !!!!

Memento

Uma sugestão de cinema. Um excelente filme realizado por Christopher Nolan (que tem na sua filmografia um outro título que aconselho igualmente, Insomnia, com Al Pacino num excelente papel).
Memória atrás de memória o filme conta a história de Leonard, um antigo mediador de seguros. Leonard está decidido a vingar o assassinato da sua mulher, a derradeira memória que é capaz de conservar. De facto, Leonard sofre de perda aguda e total da memória a curto prazo na sequência de uma pancada sofrida no incidente que levou à morte da mulher. Por isso recorre a tatuagens, recados e notas diversas que, de qualquer modo, perdem todo o sentido depois de adormecer.
O filme mantém o espectador em avanços e recuos no tempo, com sequências a preto e branco e a cores conforme se trata de cenas na ordem cronológica "directa" ou inversa. A acção sofre constantes reviravoltas fazendo com que quem assiste ao filme se mantenha tão confuso como o próprio personagem.
A narrativa desenrola-se a partir de um telefonema em que Leonard discute um caso de um cliente que sofreria de um problema de perda de memória semelhante ao seu. Durante a narrativa Leonard (e o espectador) é constantemente assaltado pelo paradoxo que envolve a sua "missão": de que servirá encontrar o assassino da sua esposa se não vai guardar essa memória e sentir assim que cumpriu o seu dever ?


O final do filme revela algo de todo inesperado e que só é possível percepcionar e compreender nesse exacto instante. Um óptimo filme, altamente recomendável.

sábado, 3 de outubro de 2009

Medidor de riqueza

Quão rico és? Talvez não figures na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes mas será que és assim tão pobre? Ou suficientemente rico? Descobre a tua posição na lista de seriação de riqueza do mundo aqui. É explicada a forma de cálculo para que se compreenda melhor o significado dos resultados apresentados.



Quanto a mim, fui avaliado como sendo a 785.390.006ª pessoa mais rica do mundo, estando por isso englobado nos 13,08% mais ricos (ou seja, 86,92% das pessoas serão mais pobres que eu). Nada mau. Supostamente, este resultado (de acordo com o site) deveria proporcinar uma sensação de satisfação. Como ando numa fase um tanto ou quanto negativista o que me vem à cabeça é que para 80% da população do mundo (para não ser demasiado pessimista) este é uma merda de sítio para se estar. Ora se eu, com um rendimento anual a rondar os 6000/7000 Euros, que é absolutamente miserável (anda um gajo a queimar as pestanas na universidade para isto: mais valia ter ido trabalhar para as obras aos 15 anos, com todo o respeito que os trabalhadores da construção civil merecem), imagino que alguém com um rendimento anual de 1000 Euros deve ter (algumas) dificuldades. E mesmo essa pessoa será, imagine-se, englobada nos 20% mais ricos do mundo !!!! Parece algo irreal mas a análise do método de cálculo parece ter alguma credibilidade pois baseia-se em dados do Banco Mundial, segundo o qual cerca de 90% da riqueza mundial está nas mãos de apenas 10% da população (este é um dado sobejamente conhecido e permanetemente veiculado pelos media). Certo, o dinheiro não traz felicidade mas também é verdade que a falta dele é logo mais de meio caminho andado para a infelicidade. Esse descambar na infelicidade dependerá do contexto sócio-familiar em que o indivíduo se insere mas parece-me ser este um facto inquestionável. Mas não falemos mais disso. Experimentem. É, no mínimo, "engraçado".

Cohen

Deixo um pouco de música para embalar o fim de semana prolongado. E boa música, grande música. Nada mais nada menos que o enorme Leonard Cohen. O canadiano, poeta, romancista e músico, nasceu em Montreal a 21 de Setembro de 1934 e escreveu alguns dos textos mais profundos que já tive o privilégio de ler. O ambiente em que se move é o do homem consumido pela sua grande paixão pela mulher, encarando-a como algo inacessível na sua verdadeira essência. A morte do pai quando tinha apenas 9 anos afectou-o decisivamente, contribuindo para uma depressão que o acompanhou a maior parte da sua vida. A "dependência" acrescida relativamente à figura materna, devido à precoce morte do pai, seria seguramente apontada por algum analistas da psique humana como a origem da sua atitude face à mulher.


O álbum que aqui deixo tem o título Various Positions e é de 1985. Recordo-me que na altura, com 15 anos apenas, detestava Cohen e as músicas deste álbum (com destaque para Dance Me To The End Of Love). Tudo me parecia demasiado lúgubre, sem chama, sem alegria. E isso para mim, com os meus 15 anos, era intolerável. Hoje sei a razão pela qual não gostava de Leonard Cohen. Embora continue a considerar a sua música como algo um tanto ou quanto deprimido (não necessariamente deprimente, mas por vezes...) consigo agora "ler nas entrelinhas" e vislumbrar um pouco da incrível mensagem. Frequentemente acontece as pessoas não gostarem de uma coisa apenas porque não conseguem compreendê-la. E isso é, acreditem, é um erro crasso.

Por isso, aqui fica. Apreciem.

Pegada ecológica

Até que ponto estamos a destruir a (única) casa que temos? Lembras-te da garrafa de água que atiraste pela janela do carro ontem? E todo o papel e plástico que utilizas sem verdadeiramente deles necessitares... E a energia que consomes sem sentido, qual o impacto que terá num futuro próximo? Verifica a tua pegada ecológica. Poderás ter algumas surpresas e ajudar-te, assim, a modificar e (se tudo correr bem) a melhorar o teu comportamento face ao que te rodeia.

O site está certificado como não estando na lista do engenheiro (ah ah ah, era uma piada, não sei se é verdade. Nunca se sabe, pode ser que o presidente seja utilizador assíduo ;) )

É só clicar na imagem abaixo.




Política em Portugal é de chorar a rir

A tira é de origem Brasileira. Mas o modus operandi parece ser o mesmo deste lado do Atlântico. Ou não tivessemos nós, Portugueses, levado imensas das nossas tradições para as terras que, em tempos há muito idos, lá iamos descobrindo...


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